VIAGGIO APOSTOLICO DI SUA SANTITÀ FRANCESCO A RIO DE JANEIRO (BRASILE) IN OCCASIONE DELLA XXVIII GIORNATA MONDIALE DELLA GIOVENTÙ (22-29 LUGLIO 2013) (VI) ● VISITA ALL’OSPEDALE "SÃO FRANCISCO DE ASSIS NA PROVIDÊNCIA DE DEUS - V.O.T.", A RIO DE JANEIRO
● PAROLE DEL SANTO PADRE AI GIOVANI ITALIANI RIUNITI NELL’ARENA DI MARACANÀZINHO
● VISITA ALL’OSPEDALE "SÃO FRANCISCO DE ASSIS NA PROVIDÊNCIA DE DEUS - V.O.T.", A RIO DE JANEIRO
DISCORSO DEL SANTO PADRE
TRADUZIONE IN LINGUA SPAGNOLA
TRADUZIONE IN LINGUA ITALIANA
TRADUZIONE IN LINGUA INGLESE
TRADUZIONE IN LINGUA FRANCESE
TRADUZIONE IN LINGUA TEDESCA
TRADUZIONE IN LINGUA POLACCA
Rientrato nel pomeriggio di oggi in aereo da Aparecida, il Santo Padre Francesco si è recato in visita all’ospedale "São Francisco de Assis na Providência de Deus - V.O.T. (Venerabile Ordine Terziario) " di Rio de Janeiro, struttura operativa sia nel recupero delle dipendenze da droghe e alcool sia nell’assistenza medico-chirurgica gratuita agli indigenti.
Al suo arrivo, poco prima delle 18.30, il Papa è stato accolto dal Direttore della Associazione e dal Segretario di Stato alla Salute. Quindi ha raggiunto la Cappella della struttura, dove si è soffermato in preghiera.
L’incontro con i membri del Venerabile Terzo Ordine di San Francesco della Penitenza, i medici, gli infermieri e operatori sanitari, i pazienti e i loro familiari, si è svolto nel cortile dell’ospedale.
Dopo l’indirizzo di saluto dell’Arcivescovo di Rio de Janeiro, S.E. Mons. Orani João Tempesta, il Padre Direttore dell’Associazione "São Francisco de Assis na Providência de Deus - V.O.T.", Frei Francisco Belotti, ha presentato al Papa l’attività della struttura caritativa. Quindi, dopo il saluto del Religioso coordinatore del progetto, Manuel de Oliveira Manangão e le testimonianze di due pazienti dell’ospedale, sono stati offerti al Santo Padre dei doni.
Il Papa ha poi rivolto ai presenti il discorso che pubblichiamo di seguito:
DISCORSO DEL SANTO PADRE
Senhor Arcebispo do Rio de Janeiro,
Amados Irmãos no Episcopado
Distintas Autoridades,
Queridos membros da Venerável Ordem Terceira de São Francisco da Penitência,
Prezados médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde,
Amados jovens e familiares,
boa noite!
Quis Deus que meus passos, depois do Santuário de Nossa Senhora Aparecida, se dirigissem para um particular santuário do sofrimento humano, que é o Hospital São Francisco de Assis. É bem conhecida a conversão do Santo Patrono de vocês: o jovem Francisco abandona riquezas e comodidades para fazer-se pobre no meio dos pobres, entende que não são as coisas, o ter, os ídolos do mundo a verdadeira riqueza e que estes não dão a verdadeira alegria, mas sim seguir a Cristo e servir aos demais; mas talvez seja menos conhecido o momento em que tudo isto se tornou concreto na sua vida: foi quando abraçou um leproso. Aquele irmão sofredor foi «mediador de luz (…) para São Francisco de Assis» (Carta enc. Lumen fidei, 57), porque, em cada irmão e irmã em dificuldade, nós abraçamos a carne sofredora de Cristo. Hoje, neste lugar de luta contra a dependência química, quero abraçar a cada um e cada uma de vocês - vocês que são a carne de Cristo – e pedir a Deus que encha de sentido e de esperança segura o caminho de vocês e também o meu.
Abraçar, abraçar. Precisamos todos de aprender a abraçar quem passa necessidade, como fez São Francisco. Há tantas situações no Brasil e no mundo que reclamam atenção, cuidado, amor, como a luta contra a dependência química. Frequentemente, porém, nas nossas sociedades, o que prevalece é o egoísmo. São tantos os "mercadores de morte" que seguem a lógica do poder e do dinheiro a todo o custo! A chaga do tráfico de drogas, que favorece a violência e que semeia a dor e a morte, exige da inteira sociedade um ato de coragem. Não é deixando livre o uso das drogas, como se discute em várias partes da América Latina, que se conseguirá reduzir a difusão e a influência da dependência química. É necessário enfrentar os problemas que estão na raiz do uso das drogas, promovendo uma maior justiça, educando os jovens para os valores que constroem a vida comum, acompanhando quem está em dificuldade e dando esperança no futuro. Precisamos todos de olhar o outro com os olhos de amor de Cristo, aprender a abraçar quem passa necessidade, para expressar solidariedade, afeto e amor.
Mas abraçar não é suficiente. Estendamos a mão a quem vive em dificuldade, a quem caiu na escuridão da dependência, talvez sem saber como, e digamos-lhe: Você pode se levantar, pode subir; é exigente, mas é possível se você o quiser. Queridos amigos, queria dizer a cada um de vocês, mas sobretudo a tantas outras pessoas que ainda não tiveram a coragem de empreender o mesmo caminho de vocês: Você é o protagonista da subida; esta é a condição imprescindível! Você encontrará a mão estendida de quem quer lhe ajudar, mas ninguém pode fazer a subida no seu lugar. Mas vocês nunca estão sozinhos! A Igreja e muitas pessoas estão solidárias com vocês. Olhem para frente com confiança; a travessia é longa e cansativa, mas olhem para frente, existe «um futuro certo, que se coloca numa perspectiva diferente relativamente às propostas ilusórias dos ídolos do mundo, mas que dá novo impulso e nova força à vida de todos os dias» (Carta Encícl. Lumen fidei, 57). A vocês todos quero repetir: Não deixem que lhes roubem a esperança! Não deixem que lhes roubem a esperança! Mas digo também: Não roubemos a esperança, pelo contrário, tornemo-nos todos portadores de esperança!
No Evangelho, lemos a parábola do Bom Samaritano, que fala de um homem atacado por assaltantes e deixado quase morto ao lado da estrada. As pessoas passam, olham, mas não param; indiferentes seguem o seu caminho: não é problema delas! Quantas vezes nós dizemos: não é um meu problema! Quantas vezes olhamos para o outro lado e fingimos que não vemos. Somente um samaritano, um desconhecido, olha, para, levanta-o, estende-lhe a mão e cuida dele (cf. Lc 10, 29-35). Queridos amigos, penso que aqui, neste Hospital, se concretiza a parábola do Bom Samaritano. Aqui não há indiferença, mas solicitude. Não há desinteresse, mas amor. A Associação São Francisco e a Rede de Tratamento da Dependência Química ensinam a se debruçar sobre quem passa por dificuldades porque veem nestas pessoas a face de Cristo, porque nelas está a carne de Cristo que sofre. Obrigado a todo pessoal do serviço médico e auxiliar aqui empenhado! O serviço de vocês é precioso! Realizem-no sempre com amor; é um serviço feito a Cristo presente nos irmãos: «Todas as vezes que fizestes isso a um destes mais pequenos, que são meus irmãos, foi a mim que o fizestes» (Mt 25, 40), diz-nos Jesus.
E quero repetir a todos vocês que lutam contra a dependência química, a vocês familiares que têm uma tarefa que nem sempre é fácil: a Igreja não está longe dos esforços que vocês fazem, Ela lhes acompanha com carinho. O Senhor está ao lado de vocês e lhes conduz pela mão. Olhem para Ele nos momentos mais duros e Ele lhes dará consolação e esperança. E confiem também no amor materno de Maria, sua Mãe. Esta manhã, no Santuário da Aparecida, confiei cada um de vocês ao seu coração. Onde tivermos uma cruz para carregar, ao nosso lado sempre está Ela, nossa Mãe. Deixo-lhes em suas mãos, enquanto, afetuosamente, a todos abençôo. Obrigado!
[01083-06.02] [Texto original: Português]
TRADUZIONE IN LINGUA SPAGNOLA
Querido Arzobispo de Rio de Janeiro
y queridos hermanos en el episcopado;
Honorables Autoridades,
Estimados miembros de la Venerable Orden Tercera de San Francisco de la Penitencia,
Queridos médicos, enfermeros y demás agentes sanitarios,
Queridos jóvenes y familiares
Buenas noches
Dios ha querido que, después del Santuario de Nuestra Señora de Aparecida, mis pasos se encaminaran hacia un santuario particular del sufrimiento humano, como es el Hospital San Francisco de Asís. Es bien conocida la conversión de su santo Patrón: el joven Francisco abandona las riquezas y comodidades para hacerse pobre entre los pobres; se da cuenta de que la verdadera riqueza y lo que da la auténtica alegría no son las cosas, el tener, los ídolos del mundo, sino el seguir a Cristo y servir a los demás; pero quizás es menos conocido el momento en que todo esto se hizo concreto en su vida: fue cuando abrazó a un leproso. Aquel hermano que sufría era «mediador de la luz (...) para san Francisco de Asís» (cf. Carta enc. Lumen fidei, 57), porque en cada hermano y hermana en dificultad abrazamos la carne de Cristo que sufre. Hoy, en este lugar de lucha contra la dependencia química, quisiera abrazar a cada uno y cada una de ustedes que son la carne de Cristo, y pedir que Dios colme de sentido y firme esperanza su camino, y también el mío.
Abrazar, abrazar. Todos hemos de aprender a abrazar a los necesitados, como San Francisco. Hay muchas situaciones en Brasil, en el mundo, que necesitan atención, cuidado, amor, como la lucha contra la dependencia química. Sin embargo, lo que prevalece con frecuencia en nuestra sociedad es el egoísmo. ¡Cuántos «mercaderes de muerte» que siguen la lógica del poder y el dinero a toda costa! La plaga del narcotráfico, que favorece la violencia y siembra dolor y muerte, requiere un acto de valor de toda la sociedad. No es la liberalización del consumo de drogas, como se está discutiendo en varias partes de América Latina, lo que podrá reducir la propagación y la influencia de la dependencia química. Es preciso afrontar los problemas que están a la base de su uso, promoviendo una mayor justicia, educando a los jóvenes en los valores que construyen la vida común, acompañando a los necesitados y dando esperanza en el futuro. Todos tenemos necesidad de mirar al otro con los ojos de amor de Cristo, aprender a abrazar a aquellos que están en necesidad, para expresar cercanía, afecto, amor.
Pero abrazar no es suficiente. Tendamos la mano a quien se encuentra en dificultad, al que ha caído en el abismo de la dependencia, tal vez sin saber cómo, y decirle: «Puedes levantarte, puedes remontar; te costará, pero puedes conseguirlo si de verdad lo quieres».
Queridos amigos, yo diría a cada uno de ustedes, pero especialmente a tantos otros que no han tenido el valor de emprender el mismo camino: «Tú eres el protagonista de la subida, ésta es la condición indispensable. Encontrarás la mano tendida de quien te quiere ayudar, pero nadie puede subir por ti». Pero nunca están solos. La Iglesia y muchas personas están con ustedes. Miren con confianza hacia delante, su travesía es larga y fatigosa, pero miren adelante, hay «un futuro cierto, que se sitúa en una perspectiva diversa de las propuestas ilusorias de los ídolos del mundo, pero que da un impulso y una fuerza nueva para vivir cada día» (Carta enc. Lumen fidei, 57). Quisiera repetirles a todos ustedes: No se dejen robar la esperanza. No se dejen robar la esperanza. Pero también quiero decir: No robemos la esperanza, más aún, hagámonos todos portadores de esperanza.
En el Evangelio leemos la parábola del Buen Samaritano, que habla de un hombre asaltado por bandidos y abandonado medio muerto al borde del camino. La gente pasa, mira y no se para, continúa indiferente el camino: no es asunto suyo. No se dejen robar la esperanza. Cuántas veces decimos: no es mi problema. Cuántas veces miramos a otra parte y hacemos como si no vemos. Sólo un samaritano, un desconocido, ve, se detiene, lo levanta, le tiende la mano y lo cura (cf. Lc 10, 29-35). Queridos amigos, creo que aquí, en este hospital, se hace concreta la parábola del Buen Samaritano. Aquí no existe indiferencia, sino atención, no hay desinterés, sino amor. La Asociación San Francisco y la Red de Tratamiento de Dependencia Química enseñan a inclinarse sobre quien está dificultad, porque en él ve el rostro de Cristo, porque él es la carne de Cristo que sufre. Muchas gracias a todo el personal del servicio médico y auxiliar que trabaja aquí; su servicio es valioso, háganlo siempre con amor; es un servicio que se hace a Cristo, presente en el prójimo: «Cada vez que lo hicieron con el más pequeño de mis hermanos, lo hicieron conmigo» (Mt 25,40), nos dice Jesús.
Y quisiera repetir a todos los que luchan contra la dependencia química, a los familiares que tienen un cometido no siempre fácil: la Iglesia no es ajena a sus fatigas, sino que los acompaña con afecto. El Señor está cerca de ustedes y los toma de la mano. Vuelvan los ojos a él en los momentos más duros y les dará consuelo y esperanza. Y confíen también en el amor materno de María, su Madre. Esta mañana, en el santuario de Aparecida, he encomendado a cada uno de ustedes a su corazón. Donde hay una cruz que llevar, allí está siempre ella, nuestra Madre, a nuestro lado. Los dejo en sus manos, mientras les bendigo a todos con afecto. Muchas gracias.
[01083-04.02] [Texto original: Portugués]
TRADUZIONE IN LINGUA ITALIANA
Caro Arcivescovo di Rio de Janeiro
e cari Fratelli nell'Episcopato,
Onorevoli Autorità,
Cari membri del Venerabile Terzo Ordine di San Francesco della Penitenza,
Cari medici, infermieri e altri operatori sanitari,
Cari giovani e familiari,
buona notte!
Dio ha voluto che i miei passi, dopo il Santuario di Nostra Signora di Aparecida, si incamminassero verso un particolare santuario della sofferenza umana qual è l'Ospedale San Francesco di Assisi. E’ ben nota la conversione del vostro Santo Patrono: il giovane Francesco abbandona ricchezze e comodità per farsi povero tra i poveri, capisce che non sono le cose, l’avere, gli idoli del mondo ad essere la vera ricchezza e a dare la vera gioia, ma è il seguire Cristo e il servire gli altri; ma forse è meno conosciuto il momento in cui tutto questo è diventato concreto nella sua vita: è quando ha abbracciato un lebbroso. Quel fratello sofferente è stato «mediatore di luce [...] per San Francesco d'Assisi» (Lett. enc. Lumen fidei, 57), perché in ogni fratello e sorella in difficoltà noi abbracciamo la carne sofferente di Cristo. Oggi, in questo luogo di lotta contro la dipendenza chimica, vorrei abbracciare ciascuno e ciascuna di voi, voi che siete la carne di Cristo, e chiedere che Dio riempia di senso e di ferma speranza il vostro cammino, e anche il mio.
Abbracciare, abbracciare. Abbiamo tutti bisogno di imparare ad abbracciare chi è nel bisogno, come ha fatto san Francesco. Ci sono tante situazioni in Brasile, nel mondo, che chiedono attenzione, cura, amore, come la lotta contro la dipendenza chimica. Spesso, invece, nelle nostre società ciò che prevale è l’egoismo. Quanti "mercanti di morte" che seguono la logica del potere e del denaro ad ogni costo! La piaga del narcotraffico, che favorisce la violenza e semina dolore e morte, richiede un atto di coraggio di tutta la società. Non è con la liberalizzazione dell'uso delle droghe, come si sta discutendo in varie parti dell’America Latina, che si potrà ridurre la diffusione e l’influenza della dipendenza chimica. E’ necessario affrontare i problemi che sono alla base del loro uso, promuovendo una maggiore giustizia, educando i giovani ai valori che costruiscono la vita comune, accompagnando chi è in difficoltà e donando speranza nel futuro. Abbiamo tutti bisogno di guardare l’altro con gli occhi di amore di Cristo, imparare ad abbracciare chi è nel bisogno, per esprimere vicinanza, affetto, amore.
Ma abbracciare non è sufficiente. Tendiamo la mano a chi è in difficoltà, a chi è caduto nel buio della dipendenza, magari senza sapere come, e diciamogli: Puoi rialzarti, puoi risalire, è faticoso, ma è possibile se tu lo vuoi. Cari amici, vorrei dire a ciascuno di voi, ma soprattutto a tanti altri che non hanno avuto il coraggio di intraprendere il vostro cammino: Sei protagonista della salita; questa è la condizione indispensabile! Troverai la mano tesa di chi ti vuole aiutare, ma nessuno può fare la salita al tuo posto. Ma non siete mai soli! La Chiesa e tante persone vi sono vicine. Guardate con fiducia davanti a voi, la vostra è una traversata lunga e faticosa, ma guardate avanti, c’è «un futuro certo, che si colloca in una prospettiva diversa rispetto alle proposte illusorie degli idoli del mondo, ma che dona nuovo slancio e nuova forza al vivere quotidiano» (Lett. enc. Lumen fidei, 57). A tutti voi vorrei ripetere: non lasciatevi rubare la speranza! Non lasciatevi rubare la speranza! Ma vorrei dire anche: non rubiamo la speranza, anzi diventiamo tutti portatori di speranza!
Nel Vangelo leggiamo la parabola del Buon Samaritano, che parla di un uomo assalito dai briganti e lasciato quasi morto ai bordi della strada. La gente passa, guarda e non si ferma, continua indifferente il cammino: non è affare suo! Quante volte diciamo: non è un mio problema! Quante volte ci voltiamo dall’altro lato e facciamo finta di non vedere! Solo un samaritano, uno sconosciuto, vede, si ferma, lo solleva, gli tende la mano e lo cura (cfr Lc 10, 29-35). Cari amici, credo che qui, in questo Ospedale, si faccia concreta la parabola del Buon Samaritano. Qui non c’è l’indifferenza, ma l’attenzione, non c’è il disinteresse, ma l’amore. L'Associazione San Francesco e la Rete di Trattamento della Dipendenza Chimica insegnano a chinarsi su chi è in difficoltà perché in lui vede il volto di Cristo, perché in lui è la carne di Cristo che soffre. Grazie a tutto il personale del servizio medico e ausiliare qui impegnato; il vostro servizio è prezioso, fatelo sempre con amore; è un servizio fatto a Cristo presente nei fratelli: «Tutto quello che avete fatto a uno solo di questi miei fratelli più piccoli, l’avete fatto a me» (Mt 25, 40), ci dice Gesù.
E vorrei ripetere a tutti voi che lottate contro la dipendenza chimica, a voi familiari che avete un compito non sempre facile: la Chiesa non è lontana dalle vostre fatiche, ma vi accompagna con affetto. Il Signore vi è vicino e vi tiene per mano. Guardate a Lui nei momenti più duri e vi darà consolazione e speranza. E confidate anche nell’amore materno di Maria sua Madre. Questa mattina, al Santuario di Aparecida, ho affidato ciascuno di voi al suo cuore. Dove c’è una croce da portare, lì accanto a noi c’è sempre Lei, la Madre. Vi lascio nelle sue mani, mentre con affetto benedico tutti. Grazie!
[01083-01.02] [Testo originale: Portoghese]
TRADUZIONE IN LINGUA INGLESE
Dear Archbishop Tempesta, brother Bishops,
Distinguished Authorities,
Members of the Venerable Third Order of Saint Francis of Penance,
Doctors, Nurses, and Health Care Workers,
Dear Young People and Family Members,
good night!
God has willed that my journey, after the Shrine of Our Lady of Aparecida, should take me to a particular shrine of human suffering – the Saint Francis of Assisi Hospital. The conversion of your patron saint is well known: the young Francis abandoned riches and comfort in order to become a poor man among the poor. He understood that true joy and riches do not come from the idols of this world – material things and the possession of them – but are to be found only in following Christ and serving others. Less well known, perhaps, is the moment when this understanding took concrete form in his own life. It was when Francis embraced a leper. This suffering brother was the "mediator of light ... for Saint Francis of Assisi" (Lumen Fidei, 57), because in every suffering brother and sister that we embrace, we embrace the suffering Body of Christ. Today, in this place where people struggle with drug addiction, I wish to embrace each and every one of you, who are the flesh of Christ, and to ask God to renew your journey, and also mine, with purpose and steadfast hope.
To embrace, to embrace – we all have to learn to embrace the one in need, as Saint Francis did. There are so many situations in Brazil, and throughout the world, that require attention, care and love, like the fight against chemical dependency. Often, instead, it is selfishness that prevails in our society. How many "dealers of death" there are that follow the logic of power and money at any cost! The scourge of drug-trafficking, that favours violence and sows the seeds of suffering and death, requires of society as a whole an act of courage. A reduction in the spread and influence of drug addiction will not be achieved by a liberalization of drug use, as is currently being proposed in various parts of Latin America. Rather, it is necessary to confront the problems underlying the use of these drugs, by promoting greater justice, educating young people in the values that build up life in society, accompanying those in difficulty and giving them hope for the future. We all need to look upon one another with the loving eyes of Christ, and to learn to embrace those in need, in order to show our closeness, affection and love.
To embrace someone is not enough, however. We must hold the hand of the one in need, of the one who has fallen into the darkness of dependency perhaps without even knowing how, and we must say to him or her: You can get up, you can stand up. It is difficult, but it is possible if you want to. Dear friends, I wish to say to each of you, but especially to all those others who have not had the courage to embark on our journey: You have to want to stand up; this is the indispensible condition! You will find an outstretched hand ready to help you, but no one is able to stand up in your place. But you are never alone! The Church and so many people are close to you. Look ahead with confidence. Yours is a long and difficult journey, but look ahead, there is "a sure future, set against a different horizon with regard to the illusory enticements of the idols of this world, yet granting new momentum and strength to our daily lives" (Lumen Fidei, 57). To all of you, I repeat: Do not let yourselves be robbed of hope! Do not let yourselves be robbed of hope! And not only that, but I say to us all: let us not rob others of hope, let us become bearers of hope!
In the Gospel, we read the parable of the Good Samaritan, that speaks of a man assaulted by robbers and left half dead at the side of the road. People pass by him and look at him. But they do not stop, they just continue on their journey, indifferent to him: it is none of their business! How often we say: it’s not my problem! How often we turn the other way and pretend not to see! Only a Samaritan, a stranger, sees him, stops, lifts him up, takes him by the hand, and cares for him (cf. Lk 10:29-35). Dear friends, I believe that here, in this hospital, the parable of the Good Samaritan is made tangible. Here there is no indifference, but concern. There is no apathy, but love. The Saint Francis Association and the Network for the Treatment of Drug Addiction show how to reach out to those in difficulty because in them we see the face of Christ, because in these persons, the flesh of Christ suffers. Thanks are due to all the medical professionals and their associates who work here. Your service is precious; undertake it always with love. It is a service given to Christ present in our brothers and sisters. As Jesus says to us: "As you did it to one of the least of these my brethren, you did it to me" (Mt 25:40).
And I wish to repeat to all of you who struggle against drug addiction, and to those family members who share in your difficulties: the Church is not distant from your troubles, but accompanies you with affection. The Lord is near you and he takes you by the hand. Look to him in your most difficult moments and he will give you consolation and hope. And trust in the maternal love of his Mother Mary. This morning, in the Shrine of Aparecida, I entrusted each of you to her heart. Where there is a cross to carry, she, our Mother, is always there with us. I leave you in her hands, while with great affection I bless all of you. Thank you.
[01083-02.02] [Original text: Portuguese]
TRADUZIONE IN LINGUA FRANCESE
Cher Archevêque de Rio de Janeiro,
et chers frères dans l’Épiscopat,
Autorités présentes,
Chers membres du Vénérable Tiers Ordre de saint François de la Pénitence,
Chers médecins, infirmiers et autres agents de santé,
Chers jeunes et chers proches,
bonsoir !
Dieu a voulu que mes pas, après le Sanctuaire de Nossa Senhora Aparecida, me conduisent à ce sanctuaire particulier de la souffrance humaine qu’est l’Hôpital saint François d’Assise. La conversion de votre saint Patron est bien connue : le jeune François abandonne richesses et confort pour se faire pauvre parmi les pauvres ; il comprend que ce ne sont pas les choses, l’avoir, les idoles du monde qui sont la vraie richesse et qui donnent la vraie joie, mais le fait de suivre le Christ et de servir les autres. Peut-être le moment où tout cela devient concret dans sa vie est moins connu : quand il embrasse un lépreux. Ce frère souffrant a été « médiateur de la lumière (…) pour saint François d’Assise » (Lettre enc. Lumen fidei, n. 57), parce que, en chaque frère et sœur en difficulté, nous embrassons la chair souffrante du Christ. Aujourd’hui, en ce lieu de lutte contre la dépendance chimique, je voudrais embrasser chacun et chacune d’entre vous, vous qui êtes la chair du Christ, et demander que Dieu remplisse de sens et de ferme espérance votre chemin, et aussi le mien.
Embrasser. Embrasser. Nous avons tous besoin d’apprendre à embrasser celui qui est dans le besoin, comme a fait saint François. Il y a tant de situations au Brésil, et dans le monde, qui demandent attention, soin, amour, comme la lutte contre la dépendance chimique. Souvent, en revanche, dans nos sociétés prévaut l’égoïsme. Combien de « marchands de mort » suivent la logique du pouvoir et de l’argent à n’importe quel prix ! La plaie du narcotrafic, qui favorise la violence et sème douleur et mort, requiert un acte de courage de toute la société. Ce n’est pas avec la libéralisation de l’usage des drogues, comme on en discute en divers lieux d’Amérique Latine, que l’on pourra réduire la diffusion et l’influence de la dépendance chimique. Il est nécessaire d’affronter les problèmes qui sont à la base de leur utilisation, en promouvant une plus grande justice, en éduquant les jeunes aux valeurs qui construisent la vie commune, en accompagnant celui qui est en difficulté, et en donnant espérance dans l’avenir. Nous avons tous besoin de regarder l’autre avec le regard d’amour du Christ, d’apprendre à embrasser celui qui est dans le besoin, afin de lui exprimer proximité, affection, amour.
Mais embrasser n’est pas suffisant. Tendons la main à celui qui est en difficulté, à celui qui est tombé dans l’obscurité de la dépendance, peut-être sans savoir comment, et disons-lui : tu peux te relever, tu peux refaire surface, cela demande un effort, mais c’est possible si tu le veux. Chers amis, je voudrais dire à chacun d’entre vous, mais surtout à tant d’autres qui n’ont pas eu le courage d’entreprendre votre cheminement : tu as le premier rôle dans ton relèvement ; voilà la condition indispensable ! Tu trouveras la main tendue de qui voudra bien t’aider, mais personne ne peut remonter à ta place. Mais vous n’êtes jamais seuls ! L’Église et beaucoup de personnes vous sont proches. Regardez avec confiance devant vous. Votre trajet est long et pénible, mais regardez devant, il y a « un avenir certain, qui se situe dans une perspective différente des propositions illusoires des idoles du monde, mais qui donne un nouvel élan et de nouvelles forces à la vie quotidienne » (Lettre enc. Lumen fidei, n. 57). À vous tous je voudrais redire : ne vous laissez pas voler l’espérance ! Ne vous laissez pas voler l’espérance ! Mais je voudrais dire aussi : ne volons pas l’espérance, mais devenons tous des porteurs d’espérance !
Dans l’Évangile nous lisons la parabole du Bon Samaritain qui parle d’un homme assailli par des brigands et laissé comme mort sur le bord de la route. Les gens passent, regardent et ne s’arrêtent pas, ils continuent, indifférents, leur route : ce n’est pas leur affaire ! Que de fois disons-nous : ce n’est pas mon problème ! Que de fois passons-nous de l’autre côté et faisons-nous semblant de ne pas voir ! Seul un samaritain, un inconnu, le voit, s’arrête, le soulage, lui tend la main et le soigne (Cf. Lc 10, 29-35). Chers amis, je crois qu’ici, dans cet hôpital, la parabole du Bon Samaritain se fait concrète. Ici, ce n’est pas l’indifférence, mais l’attention ; ce n’est pas le désintérêt, mais l’amour. L’Association saint François et le Réseau de traitement de la dépendance chimique enseignent à se pencher sur celui qui est en difficulté parce qu’il voit en lui le visage du Christ, parce qu’en lui c’est la chair du Christ qui souffre. Merci à tout le personnel de service médical et auxiliaire qui travaille ici ; votre service est précieux, faites-le toujours avec amour ; c’est un service rendu au Christ présent dans les frères : « chaque fois que vous l’avez fait à l’un de ces petits qui sont mes frères, c’est à moi que vous l’avez fait » (Mt 25, 40), nous dit Jésus.
Et je voudrais redire à vous tous qui luttez contre la dépendance chimique, à vous proches qui avez une tâche pas toujours facile : l’Église n’est pas loin de vos peines, mais elle vous accompagne avec affection. Le Seigneur est proche et vous tient par la main. Regardez–le dans les moments plus difficiles et il vous donnera consolation et espérance. Remettez-vous à l’amour maternel de Marie, sa Mère. Ce matin, au sanctuaire d’Aparecida, j’ai confié chacun de vous à son cœur. Là où il y a une croix à porter, là, tout près de nous, il y a toujours Marie, notre Mère. Vous laissant entre ses mains, avec affection je vous bénis tous. Merci !
[01083-03.02] [Texte original: Portugais]
TRADUZIONE IN LINGUA TEDESCA
Lieber Herr Erzbischof von Rio de Janeiro
und liebe Mitbrüder im bischöflichen Dienst,
geschätzte Vertreter des öffentlichen Lebens,
liebe Mitglieder des Ehrwürdigen Dritten Ordens des heiligen Franziskus von der Buße,
liebe Ärzte, Krankenschwestern und -pfleger sowie alle Mitarbeiter,
liebe Jugendliche und Familienangehörige,
guten Abend,
Gott wollte, dass mich meine Schritte nach dem Besuch im Heiligtum Unserer Lieben Frau von Aparecida zu einem besonderen Heiligtum des menschlichen Leidens, dem Sankt-Franziskus-Hospital, führen sollten. Die Bekehrung eures heiligen Patrons ist wohlbekannt: Der junge Franziskus verlässt Reichtümer und Annehmlichkeiten, um ein Armer unter den Armen zu werden; er begreift, dass nicht die Dinge, der Besitz, die Götzen der Welt der wahre Reichtum sind und die wirkliche Freude schenken, sondern die Nachfolge Christi und der Dienst an den anderen. Doch weniger bekannt ist vielleicht der Moment, in dem all das in seinem Leben konkret wurde: Das geschah, als er einen Leprakranken umarmte. Dieser leidende Bruder wurde zum „Mittler des Lichts […] für den heiligen Franz von Assisi" (Enzyklika Lumen fidei, 57), denn in jedem Bruder und jeder Schwester in Not umarmen wir den leidenden Leib Christi. Heute möchte ich an diesem Ort des Kampfes gegen die chemische Abhängigkeit jeden und jede von euch, die ihr der Leib Christi seid, umarmen und darum bitten, Gott möge euren Weg – und auch den meinen – mit Sinn und fester Hoffnung erfüllen.
Umarmen, umarmen. Wir alle müssen lernen, die Notleidenden zu umarmen, wie es der heilige Franziskus getan hat. Es gibt in Brasilien und in der Welt so viele Situationen, die Aufmerksamkeit, Behandlung, Liebe verlangen wie der Kampf gegen die chemische Abhängigkeit. Häufig überwiegt dagegen in unseren Gesellschaften der Egoismus. Wie viele „Todeshändler", die um jeden Preis der Logik der Macht und des Geldes folgen! Das Übel des Drogenhandels, das die Gewalt fördert und Schmerz und Tod sät, erfordert ein mutiges Handeln der gesamten Gesellschaft. Nicht die Liberalisierung des Drogenkonsums, wie sie in verschiedenen Teilen Lateinamerikas diskutiert wird, ist das Mittel, um die Ausbreitung der chemischen Abhängigkeit zu einzuschränken und ihren Einfluss zu verringern. Es ist notwendig, die Probleme anzugehen, die diesem Konsum zugrunde liegen, indem man sich für mehr Gerechtigkeit einsetzt, die jungen Menschen an die Werte heranführt, die das Gemeinschaftsleben aufbauen, diejenigen begleitet, die in Not sind, und Zukunftshoffnung schenkt. Wir alle müssen den anderen mit den liebevollen Augen Christi sehen und lernen, Notleidende zu umarmen, um Nähe, Zuneigung und Liebe zum Ausdruck zu bringen.
Doch umarmen genügt nicht. Reichen wir dem, der in Not ist, dem, der ins Dunkel der Abhängigkeit gefallen ist – vielleicht ohne zu wissen wie –, die Hand und sagen zu ihm: Du kannst wieder aufstehen, kannst wieder hochkommen – es ist mühsam, aber möglich, wenn du es nur willst. Liebe Freunde, zu jedem von euch, aber vor allem zu vielen anderen, die nicht den Mut hatten, euren Weg einzuschlagen, möchte ich sagen: Du bist die Hauptperson dafür, dass du wieder hochkommst, das ist die unerlässliche Bedingung! Du wirst die ausgestreckte Hand dessen finden, der dir helfen will, aber niemand kann stellvertretend für dich hochkommen. Doch ihr seid nie allein! Die Kirche und viele Menschen sind euch nahe! Schaut zuversichtlich nach vorn, euer Übergang ist lang und mühselig, doch blickt vorwärts, es gibt „eine sichere Zukunft, die sich von den trügerischen Angeboten der Götzen der Welt deutlich unterscheidet, aber dem täglichen Leben neuen Schwung und neue Kraft verleiht" (Enzyklika Lumen fidei, 57). Euch allen möchte ich noch einmal sagen: Lasst euch nicht die Hoffnung rauben! Lasst euch nicht die Hoffnung rauben! Aber ich möchte auch sagen: Rauben wir nicht die Hoffnung, sondern lasst uns vielmehr alle zu Hoffnungsbringern werden!
Im Evangelium lesen wir das Gleichnis vom barmherzigen Samariter. Es erzählt von einem Mann, der von Räubern überfallen und dann halbtot am Straßenrand liegen gelassen wurde. Leute kommen vorbei, sehen ihn und halten sich nicht auf, sondern setzen gleichgültig ihren Weg fort: Es geht sie nichts an! Wie oft sagen wir: Das ist nicht mein Problem! Wie oft drehen wir uns zur anderen Seite und tun so, als ob wir nichts sähen! Nur ein Samariter, ein Unbekannter, sieht, hält an, hebt ihn auf, reicht ihm die Hand und pflegt ihn (Lk 10,29-35). Liebe Freunde, ich glaube, hier in diesem Hospital wird das Gleichnis vom barmherzigen Samariter konkret. Hier herrscht nicht Gleichgültigkeit, sondern Aufmerksamkeit, nicht Desinteresse, sondern Liebe. Der Sankt-Franziskus-Verein und das „Netzwerk zur Behandlung chemischer Abhängigkeit" lehren, sich dem zuzuwenden, der in Not ist, weil sie in ihm das Angesicht Christi sehen, weil in ihm der Leib Christi leidet. Danke an die gesamte hier angestellte Belegschaft von medizinischen Fachkräften und Hilfspersonal. Euer Dienst ist kostbar, verrichtet ihn immer mit Liebe; es ist ein Dienst an Christus, der in den Brüdern und Schwestern gegenwärtig ist: „Was ihr für einen meiner geringsten Brüder getan habt, das habt ihr mir getan", sagt uns Jesus (Mt 25,40).
Und ich möchte euch allen, die ihr gegen die chemische Abhängigkeit kämpft, euch Angehörigen, die ihr eine nicht immer einfache Aufgabe habt, noch einmal sagen: Die Kirche ist euren Mühen nicht fern, sondern begleitet euch mit Liebe. Der Herr ist euch nahe und hält euch an der Hand. Schaut in den schwierigsten Momenten auf ihn, und er wird euch Trost und Hoffnung spenden. Und vertraut auch auf die mütterliche Liebe seiner Mutter Maria. Heute Morgen habe ich im Heiligtum von Aparecida jeden von euch ihrem Herzen anvertraut. Wo es ein Kreuz zu tragen gilt, ist sie, die Mutter, immer an unserer Seite. Ich überlasse euch ihren Händen und segne euch alle von Herzen. Danke!
[01083-05.02] [Originalsprache: Portugiesisch]
TRADUZIONE IN LINGUA POLACCA
Drogi Arcybiskupie Rio de Janeiro i drodzy Bracia w biskupstwie,
Dostojny Podsekretarzu Stanu ds. Zdrowia,
Drodzy Członkowie czcigodnego Trzeciego Zakonu Świętego Franciszka od Pokuty,
Drodzy Lekarze, Pielęgniarki i inni Pracownicy służby zdrowia,
Droga Młodzieży z rodzinami!
Bóg zechciał, abym z sanktuarium Matki Bożej z Aparecidy skierował swe kroki do szczególnego sanktuarium ludzkiego cierpienia, jakim jest Szpital św. Franciszka z Asyżu. Dobrze jest znane nawrócenie waszego świętego Patrona: młody Franciszek porzucił bogactwa i wygody, aby stać się ubogim pośród ubogich. Zrozumiał, że to nie rzeczy, posiadanie, bożki tego świata są prawdziwym bogactwem i dają prawdziwą radość, ale naśladowanie Chrystusa i służenie innym. Być może jednak mniej znana jest chwila, kiedy wszystko to stało się w jego życiu konkretem: gdy wziął w objęcia trędowatego. Ten cierpiący brat stał się „pośrednikiem światła (...) dla Franciszka z Asyżu" (por. enc. Lumen fidei, 57), gdyż w każdym bracie i siostrze przeżywającym trudności bierzemy w objęcia cierpiące ciało Chrystusa. Dzisiaj w tym miejscu walki z uzależnieniem chemicznym chciałbym wziąć w objęcia każdego i każdą z was, którzy jesteście ciałem Chrystusa, i prosić, aby Bóg napełnił waszą, a także moją drogę życiową sensem i mocną nadzieją.
Wziąć w objęcia. Wszyscy musimy się nauczyć brania w objęcia, jak to zrobił św. Franciszek, tych, którzy są w potrzebie. W Brazylii i na całym świecie jest wiele sytuacji wymagających wrażliwości, troski, miłości, takich jak walka z uzależnieniem chemicznym. Często jednak, w naszych społeczeństwach tym, co przeważa, jest egoizm. Jakże wielu „handlarzy śmierci" stosuje logikę władzy i pieniędzy za wszelką cenę! Plaga handlu narkotykami, która prowadzi do przemocy oraz sieje ból i śmierć, wymaga aktu odwagi całego społeczeństwa. Nie da się ograniczyć rozprzestrzeniania i oddziaływania uzależnienia chemicznego za pomocą liberalizacji narkotyków, o czym się obecnie dyskutuje w różnych częściach Ameryki Łacińskiej. Konieczne jest zajęcie się problemami, które leżą u podstaw ich używania, krzewiąc większą sprawiedliwość, wychowując młodych do wartości, które budują życie wspólne, towarzysząc tym, którzy przeżywają trudności i dając nadzieję na przyszłość. Wszyscy musimy spojrzeć na drugiego oczyma miłości Chrystusa, nauczyć się brać w objęcia potrzebujących, aby wyrazić bliskość, uczucie, miłość.
Lecz branie w objęcia nie wystarczy. Trzeba wyciągnąć rękę do osób przeżywających trudności, do tych, którzy znaleźli się w mrokach uzależnienia, nie wiedząc być może nawet, jak do tego doszło, i powiedzieć im: możesz się podnieść, wyjść z tego, jest to trudne, ale możliwe, jeśli zechcesz. Drodzy przyjaciele, chciałbym powiedzieć każdemu z was, ale szczególnie wielu innym, którzy nie mieli odwagi, by pójść waszą drogą: to ty musisz się podnieść; jest to warunek konieczny! Znajdziesz wyciągniętą rękę osób, które chcą ci pomóc, ale nikt nie może piąć się w górę zamiast ciebie. Ale nigdy nie jesteście sami! Kościół i wielu ludzi jest blisko was. Patrzcie z ufnością przed siebie, wasza droga jest długa i trudna, ale patrzcie przed siebie, „ku pewnej przyszłości, która wpisuje się w perspektywę inną niż iluzoryczne propozycje bożków tego świata, a która daje nam nowy zapał i nową siłę do codziennego życia" (enc. Lumen fidei, 57). Chciałbym powtórzyć wam wszystkim: nie pozwólcie, by wam skradziono nadzieję! Nie pozwólcie, by wam skradziono nadzieję! Ale chciałbym też powiedzieć: nie kradnijmy nadziei, co więcej – stawajmy się wszyscy tymi, którzy niosą nadzieję!
W Ewangelii czytamy przypowieść o Miłosiernym Samarytaninie, opowiadającą o człowieku, którego napadli zbójcy i prawie martwego pozostawili na poboczu drogi. Ludzie mijali go, patrzyli i nie zatrzymywali się, obojętnie idąc dalej: to nie ich sprawa! Jak często mówimy: to nie mój problem! Jak często odwracamy głowę i udajemy, że nie widzimy! Jedynie pewien Samarytanin, nieznany, zobaczył, zatrzymał się, podniósł go, wyciągnął do niego rękę i zatroszczył się o niego (por. Łk 10, 29-35). Drodzy przyjaciele, sądzę, że tutaj, w tym szpitalu, staje się rzeczywistością przypowieść o Miłosiernym Samarytaninie. Nie ma tutaj obojętności, ale jest wrażliwość, nie ma braku zainteresowania, ale jest miłość. Stowarzyszenie Świętego Franciszka i Sieć Leczenia z Uzależnień Chemicznych uczą pochylania się nad tymi, którzy przeżywają trudności, bo widzą w nich oblicze Chrystusa, bo w nich cierpi ciało Chrystusa. Dziękuję wszystkim zatrudnionym tutaj pracownikom służby zdrowia i personelowi pomocniczemu; wasza posługa jest cenna, wypełniajcie ją zawsze z miłości; jest to posługa pełniona dla Chrystusa obecnego w braciach: „Wszystko, co uczyniliście jednemu z tych braci moich najmniejszych, Mnieście uczynili" (Mt 25, 40), mówi nam Jezus.
I chciałbym jeszcze powtórzyć wam wszystkim, którzy walczycie z uzależnieniem chemicznym, wam, członkom rodzin, przed którymi stoi nie zawsze łatwe zadanie: Kościół nie stoi z dala od waszych trudów, ale towarzyszy wam z miłością. Pan jest blisko was i trzyma was za rękę. Spoglądajcie na Niego w najtrudniejszych chwilach, a da wam pociechę i nadzieję. Ufajcie także w macierzyńską miłość Maryi, Jego Matki. Dziś rano w sanktuarium w Aparecidzie Jej sercu zawierzyłem każdego z was. Tam, gdzie trzeba nieść krzyż, tam też u naszego boku jest zawsze Ona, Matka. Powierzam was w Jej ręce, błogosławiąc was wszystkich z miłością. Dziękuję!
[01083-09.01] [Testo originale: Portoghese]
A conclusione dell’incontro, il Santo Padre ha benedetto una targa commemorativa per il nuovo padiglione del Polo di attenzione integrale per la salute mentale (Pai) per il recupero dei giovani tossicodipendenti, in costruzione grazie ad un finanziamento della Conferenza Episcopale Italiana. Era presente anche il Cardinale Angelo Bagnasco, Presidente della CEI.
● PAROLE DEL SANTO PADRE AI GIOVANI ITALIANI RIUNITI NELL’ARENA DI MARACANÀZINHO
PAROLE DEL SANTO PADRE
TRADUZIONE PORTOGHESE
TRADUZIONE SPAGNOLA
TRADUZIONE INGLESE
TRADUZIONE FRANCESE
TRADUZIONE TEDESCA
TRADUZIONE POLACCA
Al termine della visita all’ospedale "São Francisco de Assis na Providência de Deus", prima di rientrare alla Residenza di Sumaré, il Papa ha rivolto un breve saluto ai giovani provenienti dall’Italia per partecipare alla GMG, riuniti nell’arena di Maracanàzinho assieme a numerosi giovani brasiliani discendenti da immigrati italiani. Questo il saluto del Santo Padre Francesco:
PAROLE DEL SANTO PADRE
Mi rivolgo a voi giovani italiani che ci state seguendo in diretta dal Maracanàzinho. So che vi siete riuniti insieme a tanti brasiliani di origine italiana ed ai vostri vescovi per far festa e riflettere sulla persona di Gesù e sulle risposte che solo Lui sa dare ai vostri interrogativi di fede e di vita. Fidatevi di Cristo, ascoltatelo, seguitene le orme. Non ci abbandona mai, neanche nei momenti più bui della vita. E’ Lui la nostra speranza. Domani a Copacabana ci sarà l’occasione per approfondire questa verità, per rendere luminosa la vita. A domani.
[01118-01.01] [Testo originale: Italiano]
TRADUZIONE PORTOGHESE
A minha saudação para vocês, jovens italianos, que estão nos acompanhando em direto do Maracanãzinho. Sei que se reuniram juntamente com muitos brasileiros de origem italiana e com seus Bispos para celebrar a pessoa de Jesus e refletir sobre as respostas que somente Ele sabe dar às suas questões de fé e de vida. Confiem em Cristo, ouçam-no, sigam os seus passos. Ele nunca nos abandona, nem mesmo nos momentos mais escuros da vida. Ele é a nossa esperança. Amanhã, em Copacabana, teremos oportunidade para aprofundar esta verdade, para tornar luminosa a vida. Até amanhã!
[01118-06.01] [Texto original: Italiano]
TRADUZIONE SPAGNOLA
Me dirijo a ustedes, jóvenes italianos, que nos están siguiendo en directo desde el Maracanazinho. Sé que están reunidos en ambiente festivo con muchos brasileños de origen italiano y con sus obispos para reflexionar sobre la persona de Jesús y sobre las respuestas que sólo Él puede dar a sus interrogantes de fe y de vida. Fíense de Cristo, escúchenlo, sigan sus huellas. Él no nos abandona nunca, ni siquiera en los momentos más oscuros de la vida. Él es nuestra esperanza. Mañana en Copacabana tendremos la oportunidad de profundizar en esta verdad, para hacer luminosa la vida. Hasta mañana.
[01118-04.01] [Texto original: Italiano]
TRADUZIONE INGLESE
I now turn to our young Italian friends who are following the proceedings live from Maracanàzinho. I know that you have gathered there with many Brazilians of Italian origin and with your bishops to celebrate and to reflect on the person of Jesus and on the answers that only he can give to your questions about faith and life. Trust Christ, listen to him, follow in his footsteps. He never abandons us, not even in the darkest moments of our lives. He is our hope. Tomorrow in Copacabana we will have an opportunity to explore this truth more deeply, in order to shine his light on our lives. See you tomorrow!
[01118-02.01] [Original text: Italian]
TRADUZIONE FRANCESE
Je m’adresse à vous, jeunes italiens, qui nous suivez en direct, à Maracanàzinho. Je sais que vous vous êtes retrouvés avec beaucoup de Brésiliens d’origine italienne, et avec vos évêques pour fêter, et pour réfléchir sur la personne de Jésus et sur les réponses que lui seul sait donner aux questionnements sur la foi et sur la vie. Ayez confiance dans le Christ, écoutez-le, suivez ses pas. Il ne nous abandonne jamais, même pas aux moments les plus sombres de la vie. C’est lui notre espérance. Demain, à Copacabana, on aura l’occasion d’approfondir cette vérité pour rendre lumineuse la vie. À demain.
[01118-03.01] [Texte original: Italien]
TRADUZIONE TEDESCA
Ich richte mich an euch junge Freunde aus Italien, die ihr uns per Live-Übertragung in Maracanàzinho zuschaut. Wie ich weiß, seid ihr dort zusammen mit vielen Brasilianern italienischer Abstammung und mit euren Bischöfen versammelt, um miteinander zu feiern und über die Gestalt Jesu und die Antworten nachzudenken, die er allein auf eure Glaubens- und Lebensfragen geben kann. Vertraut auf Christus, hört auf ihn, folgt seinen Spuren. Er verlässt uns nicht, auch nicht in den dunkelsten Momenten des Lebens. Er ist unsere Hoffnung. Morgen besteht an der Copacabana die Gelegenheit, diese Wahrheit zu vertiefen, um das Leben hell zu machen. Bis morgen.
[01118-05.01] [Originalsprache: Italienisch]
TRADUZIONE POLACCA
Zwracam się do was młodzi Włosi, którzy śledzicie to spotkanie dzięki bezpośredniemu połączeniu z Maracanàzinho. Wiem, że zgromadziliście się razem z licznymi Brazylijczykami pochodzenia włoskiego i z waszymi biskupami, aby świętować i medytować nad osobą Jezusa i nad odpowiedziami na wasze pytania o wiarę i o życie, jakich tylko On może udzielić. Zaufajcie Chrystusowi, słuchajcie Go, naśladujcie. On nigdy nas nie opuszcza, nawet w najciemniejszych momentach życia. On jest naszą nadzieją. Jutro na Copacabana będzie okazja, by zgłębiać tę prawdę, aby rozświetlić życie. Do jutra!
[01118-09.01] [Testo originale: Italiano]
[B0486-XX.02]