VIAGGIO APOSTOLICO DI SUA SANTITÀ FRANCESCO A RIO DE JANEIRO (BRASILE) IN OCCASIONE DELLA XXVIII GIORNATA MONDIALE DELLA GIOVENTÙ (22-29 LUGLIO 2013) (V) ● SANTA MESSA NELLA BASILICA DEL SANTUARIO DI APARECIDA
● SALUTO AI FEDELI DAL BALCONE DELLA BASILICA DEL SANTUARIO DI APARECIDA
● SANTA MESSA NELLA BASILICA DEL SANTUARIO DI APARECIDA
OMELIA DEL SANTO PADRE
TRADUZIONE IN LINGUA SPAGNOLA
TRADUZIONE IN LINGUA ITALIANA
TRADUZIONE IN LINGUA INGLESE
TRADUZIONE IN LINGUA FRANCESE
TRADUZIONE IN LINGUA TEDESCA
TRADUZIONE IN LINGUA POLACCA
Questa mattina, dopo le ore 8, il Santo Padre Francesco ha lasciato la Residenza di Sumaré ed ha raggiunto Aparecida, per celebrare la Santa Messa nel Santuario Nazionale di Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Il trasferimento, previsto in elicottero, a causa del maltempo è avvenuto in aereo da Rio a São José dos Campos, quindi in elicottero fino all’eliporto del Santuario di Aparecida.
Al Suo arrivo, il Papa è stato accolto dall’Arcivescovo, Card. Raymundo Damasceno Assis, e da alcune Autorità locali. Raggiunta in auto la Basilica del Santuario, è stato accolto all’ingresso dal Rettore.
Il Santo Padre si è recato nella Cappella dedicata ai 12 Apostoli, dov’è esposta la piccola statua della Vergine "Aparecida" e si è soffermato in preghiera davanti all’effige. Quindi ha recitato con i presenti un’orazione alla Madre Aparecida.
Alle ore 11, nella Basilica del Santuario, il Papa ha celebrato la Santa Messa a cui hanno partecipano i Vescovi della Provincia, mentre i Vescovi della Giornata Mondiale della Gioventù erano impegnati nelle catechesi alla GMG a Rio de Janeiro.
Nel corso della Celebrazione Eucaristica, introdotta dall’indirizzo di saluto dell’Arcivescovo di Aparecida Card. Raymundo Damasceno Assis, il Santo Padre Francesco ha pronunciato l’omelia che pubblichiamo di seguito:
OMELIA DEL SANTO PADRE
Eminentíssimo Senhor Cardeal,
Venerados irmãos no episcopado e no sacerdócio,
Queridos irmãos e irmãs!
Quanta alegria me dá vir à casa da Mãe de cada brasileiro, o Santuário de Nossa Senhora Aparecida. No dia seguinte à minha eleição como Bispo de Roma fui visitar a Basílica de Santa Maria Maior, para confiar a Nossa Senhora o meu ministério. Hoje, eu quis vir aqui para suplicar à Maria, nossa Mãe, o bom êxito da Jornada Mundial da Juventude e colocar aos seus pés a vida do povo latino-americano.
Queria dizer-lhes, primeiramente, uma coisa. Neste Santuário, seis anos atrás, quando aqui se realizou a V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe, pude dar-me conta pessoalmente de um fato belíssimo: ver como os Bispos – que trabalharam sobre o tema do encontro com Cristo, discipulado e missão – eram animados, acompanhados e, em certo sentido, inspirados pelos milhares de peregrinos que vinham diariamente confiar a sua vida a Nossa Senhora: aquela Conferência foi um grande momento de vida de Igreja. E, de fato, pode-se dizer que o Documento de Aparecida nasceu justamente deste encontro entre os trabalhos dos Pastores e a fé simples dos romeiros, sob a proteção maternal de Maria. A Igreja, quando busca Cristo, bate sempre à casa da Mãe e pede: "Mostrai-nos Jesus". É de Maria que se aprende o verdadeiro discipulado. E, por isso, a Igreja sai em missão sempre na esteira de Maria.
Assim, de cara à Jornada Mundial da Juventude que me trouxe até o Brasil, também eu venho hoje bater à porta da casa de Maria, que amou e educou Jesus, para que ajude a todos nós, os Pastores do Povo de Deus, aos pais e aos educadores, a transmitir aos nossos jovens os valores que farão deles construtores de um País e de um mundo mais justo, solidário e fraterno. Para tal, gostaria de chamar à atenção para três simples posturas, três simples posturas: Conservar a esperança; deixar-se surpreender por Deus; viver na alegria.
1. Conservar a esperança. A segunda leitura da Missa apresenta uma cena dramática: uma mulher – figura de Maria e da Igreja – sendo perseguida por um Dragão – o diabo - que quer lhe devorar o filho. A cena, porém, não é de morte, mas de vida, porque Deus intervém e coloca o filho a salvo (cfr. Ap 12,13a.15-16a). Quantas dificuldades na vida de cada um, no nosso povo, nas nossas comunidades, mas, por maiores que possam parecer, Deus nunca deixa que sejamos submergidos. Frente ao desânimo que poderia aparecer na vida, em quem trabalha na evangelização ou em quem se esforça por viver a fé como pai e mãe de família, quero dizer com força: Tenham sempre no coração esta certeza! Deus caminha a seu lado, nunca lhes deixa desamparados! Nunca percamos a esperança! Nunca deixemos que ela se apague nos nossos corações! O "dragão", o mal, faz-se presente na nossa história, mas ele não é o mais forte. Deus é o mais forte, e Deus é a nossa esperança! É verdade que hoje, mais ou menos todas as pessoas, e também os nossos jovens, experimentam o fascínio de tantos ídolos que se colocam no lugar de Deus e parecem dar esperança: o dinheiro, o poder, o sucesso, o prazer. Frequentemente, uma sensação de solidão e de vazio entra no coração de muitos e conduz à busca de compensações, destes ídolos passageiros. Queridos irmãos e irmãs, sejamos luzeiros de esperança! Tenhamos uma visão positiva sobre a realidade. Encorajemos a generosidade que caracteriza os jovens, acompanhando-lhes no processo de se tornarem protagonistas da construção de um mundo melhor: eles são um motor potente para a Igreja e para a sociedade. Eles não precisam só de coisas, precisam sobretudo que lhes sejam propostos aqueles valores imateriais que são o coração espiritual de um povo, a memória de um povo. Neste Santuário, que faz parte da memória do Brasil, podemos quase que apalpá-los: espiritualidade, generosidade, solidariedade, perseverança, fraternidade, alegria; trata-se de valores que encontram a sua raiz mais profunda na fé cristã.
2. A segunda postura: Deixar-se surpreender por Deus. Quem é homem e mulher de esperança – a grande esperança que a fé nos dá – sabe que, mesmo em meio às dificuldades, Deus atua e nos surpreende. A história deste Santuário serve de exemplo: três pescadores, depois de um dia sem conseguir apanhar peixes, nas águas do Rio Parnaíba, encontram algo inesperado: uma imagem de Nossa Senhora da Conceição. Quem poderia imaginar que o lugar de uma pesca infrutífera, tornar-se-ia o lugar onde todos os brasileiros podem se sentir filhos de uma mesma Mãe? Deus sempre surpreende, como o vinho novo, no Evangelho que ouvimos. Deus sempre nos reserva o melhor. Mas pede que nos deixemos surpreender pelo seu amor, que acolhamos as suas surpresas. Confiemos em Deus! Longe d’Ele, o vinho da alegria, o vinho da esperança, se esgota. Se nos aproximamos d’Ele, se permanecemos com Ele, aquilo que parece água fria, aquilo que é dificuldade, aquilo que é pecado, se transforma em vinho novo de amizade com Ele.
3. A terceira postura: Viver na alegria. Queridos amigos, se caminhamos na esperança, deixando-nos surpreender pelo vinho novo que Jesus nos oferece, há alegria no nosso coração e não podemos deixar de ser testemunhas dessa alegria. O cristão é alegre, nunca está triste. Deus nos acompanha. Temos uma Mãe que sempre intercede pela vida dos seus filhos, por nós, como a rainha Ester na primeira leitura (cf. Est 5, 3). Jesus nos mostrou que a face de Deus é a de um Pai que nos ama. O pecado e a morte foram derrotados. O cristão não pode ser pessimista! Não pode ter uma cara de quem parece num constante estado de luto. Se estivermos verdadeiramente enamorados de Cristo e sentirmos o quanto Ele nos ama, o nosso coração se "incendiará" de tal alegria que contagiará quem estiver ao nosso lado. Como dizia Bento XVI aqui neste Santuário: «O discípulo sabe que sem Cristo não há luz, não há esperança, não há amor, não há futuro" (Discurso inaugural da Conferência de Aparecida [13 de maio de 2007]: Insegnamenti III/1 [2007], 861).
Queridos amigos, viemos bater à porta da casa de Maria. Ela abriu-nos, fez-nos entrar e nos aponta o seu Filho. Agora Ela nos pede: «Fazei o que Ele vos disser» (Jo 2,5). Sim, Mãe, nos comprometemos a fazer o que Jesus nos disser! E o faremos com esperança, confiantes nas surpresas de Deus e cheios de alegria. Assim seja.
[01082-06.02] [Texto original: Português]
TRADUZIONE IN LINGUA SPAGNOLA
Señor Cardenal,
Venerados hermanos en el episcopado y en el sacerdocio,
Queridos hermanos y hermanas
¡Qué alegría venir a la casa de la Madre de todo brasileño, el Santuario de Nuestra Señora de Aparecida! Al día siguiente de mi elección como Obispo de Roma fui a la Basílica de Santa María la Mayor, en Roma, con el fin de encomendar a la Virgen mi ministerio. Hoy he querido venir aquí para pedir a María, nuestra Madre, el éxito de la Jornada Mundial de la Juventud, y poner a sus pies la vida del pueblo latinoamericano.
Quisiera ante todo decirles una cosa. En este santuario, donde hace seis años se celebró la V Conferencia General del Episcopado de América Latina y el Caribe, ha ocurrido algo muy hermoso, que he podido constatar personalmente: ver cómo los obispos —que trabajaban sobre el tema del encuentro con Cristo, el discipulado y la misión— se sentían alentados, acompañados y en cierto sentido inspirados por los miles de peregrinos que acudían cada día a confiar su vida a la Virgen: aquella Conferencia ha sido un gran momento de Iglesia. Y, en efecto, puede decirse que el Documento de Aparecida nació precisamente de esta urdimbre entre el trabajo de los Pastores y la fe sencilla de los peregrinos, bajo la protección materna de María. La Iglesia, cuando busca a Cristo, llama siempre a la casa de la Madre y le pide: «Muéstranos a Jesús». De ella se aprende el verdadero discipulado. He aquí por qué la Iglesia va en misión siguiendo siempre la estela de María.
Hoy, en vista de la Jornada Mundial de la Juventud que me ha traído a Brasil, también yo vengo a llamar a la puerta de la casa de María —que amó a Jesús y lo educó— para que nos ayude a todos nosotros, Pastores del Pueblo de Dios, padres y educadores, a transmitir a nuestros jóvenes los valores que los hagan artífices de una nación y de un mundo más justo, solidario y fraterno. Para ello, quisiera señalar tres sencillas actitudes, tres sencillas actitudes: mantener la esperanza, dejarse sorprender por Dios y vivir con alegría.
1. Mantener la esperanza. La Segunda Lectura de la Misa presenta una escena dramática: una mujer —figura de María y de la Iglesia— es perseguida por un dragón —el diablo— que quiere devorar a su hijo. Pero la escena no es de muerte sino de vida, porque Dios interviene y pone a salvo al niño (cf. Ap 12,13a-16.15-16a). Cuántas dificultades hay en la vida de cada uno, en nuestra gente, nuestras comunidades. Pero, por más grandes que parezcan, Dios nunca deja que nos hundamos. Ante el desaliento que podría haber en la vida, en quien trabaja en la evangelización o en aquellos que se esfuerzan por vivir la fe como padres y madres de familia, quisiera decirles con fuerza: Tengan siempre en el corazón esta certeza: Dios camina a su lado, en ningún momento los abandona. Nunca perdamos la esperanza. Jamás la apaguemos en nuestro corazón. El «dragón», el mal, existe en nuestra historia, pero no es el más fuerte. El más fuerte es Dios, y Dios es nuestra esperanza. Es cierto que hoy en día, todos un poco, y también nuestros jóvenes, sienten la sugestión de tantos ídolos que se ponen en el lugar de Dios y parecen dar esperanza: el dinero, el éxito, el poder, el placer. Con frecuencia se abre camino en el corazón de muchos una sensación de soledad y vacío, y lleva a la búsqueda de compensaciones, de estos ídolos pasajeros. Queridos hermanos y hermanas, seamos luces de esperanza. Tengamos una visión positiva de la realidad. Demos aliento a la generosidad que caracteriza a los jóvenes, ayudémoslos a ser protagonistas de la construcción de un mundo mejor: son un motor poderoso para la Iglesia y para la sociedad. Ellos no sólo necesitan cosas. Necesitan sobre todo que se les propongan esos valores inmateriales que son el corazón espiritual de un pueblo, la memoria de un pueblo. Casi los podemos leer en este santuario, que es parte de la memoria de Brasil: espiritualidad, generosidad, solidaridad, perseverancia, fraternidad, alegría; son valores que encuentran sus raíces más profundas en la fe cristiana.
2. La segunda actitud: dejarse sorprender por Dios. Quien es hombre, mujer de esperanza —la gran esperanza que nos da la fe— sabe que Dios actúa y nos sorprende también en medio de las dificultades. Y la historia de este santuario es un ejemplo: tres pescadores, tras una jornada baldía, sin lograr pesca en las aguas del Río Parnaíba, encuentran algo inesperado: una imagen de Nuestra Señora de la Concepción. ¿Quién podría haber imaginado que el lugar de una pesca infructuosa se convertiría en el lugar donde todos los brasileños pueden sentirse hijos de la misma Madre? Dios nunca deja de sorprender, como con el vino nuevo del Evangelio que acabamos de escuchar. Dios guarda lo mejor para nosotros. Pero pide que nos dejemos sorprender por su amor, que acojamos sus sorpresas. Confiemos en Dios. Alejados de él, el vino de la alegría, el vino de la esperanza, se agota. Si nos acercamos a él, si permanecemos con él, lo que parece agua fría, lo que es dificultad, lo que es pecado, se transforma en vino nuevo de amistad con él.
3. La tercera actitud: vivir con alegría. Queridos amigos, si caminamos en la esperanza, dejándonos sorprender por el vino nuevo que nos ofrece Jesús, ya hay alegría en nuestro corazón y no podemos dejar de ser testigos de esta alegría. El cristiano es alegre, nunca triste. Dios nos acompaña. Tenemos una Madre que intercede siempre por la vida de sus hijos, por nosotros, como la reina Esther en la Primera Lectura (cf. Est 5,3). Jesús nos ha mostrado que el rostro de Dios es el de un Padre que nos ama. El pecado y la muerte han sido vencidos. El cristiano no puede ser pesimista. No tiene el aspecto de quien parece estar de luto perpetuo. Si estamos verdaderamente enamorados de Cristo y sentimos cuánto nos ama, nuestro corazón se «inflamará» de tanta alegría que contagiará a cuantos viven a nuestro alrededor. Como decía Benedicto XVI, aquí, en este Santuario: «El discípulo sabe que sin Cristo no hay luz, no hay esperanza, no hay amor, no hay futuro» (Discurso Inaugural de la V Conferencia general del Episcopado Latinoamericano y del Caribe, Aparecida, 13 de mayo 2007: Insegnamenti III/1 [2007], p. 861).
Queridos amigos, hemos venido a llamar a la puerta de la casa de María. Ella nos ha abierto, nos ha hecho entrar y nos muestra a su Hijo. Ahora ella nos pide: «Hagan todo lo que él les diga» (Jn 2,5). Sí, Madre, nos comprometemos a hacer lo que Jesús nos diga. Y lo haremos con esperanza, confiados en las sorpresas de Dios y llenos de alegría. Que así sea.
[01082-04.02] [Texto original: Portugués]
TRADUZIONE IN LINGUA ITALIANA
Signor Cardinale,
Venerati fratelli nell’Episcopato e nel Sacerdozio,
Cari fratelli e sorelle!
Quanta gioia mi dà venire alla casa della Madre di ogni brasiliano, il Santuario di Nostra Signora di Aparecida! Il giorno dopo la mia elezione a Vescovo di Roma ho visitato la Basilica di Santa Maria Maggiore a Roma, per affidare alla Madonna il mio ministero Oggi ho voluto venire qui per chiedere a Maria nostra Madre il buon esito della Giornata Mondiale della Gioventù e mettere ai suoi piedi la vita del popolo latinoamericano.
Vorrei dirvi anzitutto una cosa. In questo santuario, dove sei anni fa si è tenuta la V Conferenza Generale dell'Episcopato dell'America Latina e dei Caraibi, è avvenuto un fatto bellissimo di cui ho potuto rendermi conto di persona: vedere come i Vescovi – che hanno lavorato sul tema dell’incontro con Cristo, il discepolato e la missione – si sentivano incoraggiati, accompagnati e, in un certo senso, ispirati dalle migliaia di pellegrini che venivano ogni giorno ad affidare la loro vita alla Madonna: quella Conferenza è stata un grande momento di Chiesa. E, in effetti, si può dire che il Documento di Aparecida sia nato proprio da questo intreccio fra i lavori dei Pastori e la fede semplice dei pellegrini, sotto la protezione materna di Maria. La Chiesa, quando cerca Cristo bussa sempre alla casa della Madre e chiede: "Mostraci Gesù". E’ da Lei che si impara il vero discepolato. Ed ecco perché la Chiesa va in missione sempre sulla scia di Maria.
Oggi, guardando alla Giornata Mondiale della Gioventù che mi ha portato in Brasile, anche io vengo a bussare alla porta della casa di Maria – che ha amato ed educato Gesù – affinché aiuti tutti noi, i Pastori del Popolo di Dio, i genitori e gli educatori, a trasmettere ai nostri giovani i valori che li rendano artefici di una Nazione e di un mondo più giusti, solidali e fraterni. Per questo, vorrei richiamare tre semplici atteggiamenti, tre semplici atteggiamenti: mantenere la speranza, lasciarsi sorprendere da Dio, e vivere nella gioia.
1. Mantenere la speranza. La seconda lettura della Messa presenta una scena drammatica: una donna – figura di Maria e della Chiesa – viene perseguitata da un Drago - il diavolo - che vuole divorarne il figlio. Ma la scena non è di morte, ma di vita, perché Dio interviene e mette in salvo il bambino (cfr Ap 12,13a.15-16a). Quante difficoltà ci sono nella vita di ognuno, nella nostra gente, nelle nostre comunità, ma per quanto grandi possano apparire, Dio non lascia mai che ne siamo sommersi. Davanti allo scoraggiamento che potrebbe esserci nella vita, in chi lavora all’evangelizzazione oppure in chi si sforza di vivere la fede come padre e madre di famiglia, vorrei dire con forza: abbiate sempre nel cuore questa certezza: Dio cammina accanto a voi, in nessun momento vi abbandona! Non perdiamo mai la speranza! Non spegniamola mai nel nostro cuore! Il "drago", il male, c’è nella nostra storia, ma non è lui il più forte. Il più forte è Dio, e Dio è la nostra speranza! È vero che oggi un po’ tutti, e anche i nostri giovani sentono il fascino di tanti idoli che si mettono al posto di Dio e sembrano dare speranza: il denaro, il successo, il potere, il piacere. Spesso un senso di solitudine e di vuoto si fa strada nel cuore di molti e conduce alla ricerca di compensazioni, di questi idoli passeggeri. Cari fratelli e sorelle, siamo luci di speranza! Abbiamo uno sguardo positivo sulla realtà. Incoraggiamo la generosità che caratterizza i giovani, accompagniamoli nel diventare protagonisti della costruzione di un mondo migliore: sono un motore potente per la Chiesa e per la società. Non hanno bisogno solo di cose, hanno bisogno soprattutto che siano loro proposti quei valori immateriali che sono il cuore spirituale di un popolo, la memoria di un popolo. In questo Santuario, che fa parte della memoria del Brasile, li possiamo quasi leggere: spiritualità, generosità, solidarietà, perseveranza, fraternità, gioia; sono valori che trovano la loro radice più profonda nella fede cristiana.
2. Il secondo atteggiamento: lasciarsi sorprendere da Dio. Chi è uomo, donna di speranza - la grande speranza che ci dà la fede - sa che, anche in mezzo alle difficoltà, Dio agisce e ci sorprende. La storia di questo Santuario ne è un esempio: tre pescatori, dopo una giornata a vuoto, senza riuscire a prendere pesci, nelle acque del Rio Parnaíba, trovano qualcosa di inaspettato: un'immagine di Nostra Signora della Concezione. Chi avrebbe mai immaginato che il luogo di una pesca infruttuosa sarebbe diventato il luogo in cui tutti i brasiliani possono sentirsi figli di una stessa Madre? Dio sempre stupisce, come il vino nuovo nel Vangelo che abbiamo ascoltato. Dio riserva sempre il meglio per noi. Ma chiede che noi ci lasciamo sorprendere dal suo amore, che accogliamo le sue sorprese. Fidiamoci di Dio! Lontano da Lui il vino della gioia, il vino della speranza, si esaurisce. Se ci avviciniamo a Lui, se rimaniamo con Lui, ciò che sembra acqua fredda, ciò che è difficoltà, ciò che è peccato, si trasforma in vino nuovo di amicizia con Lui.
3. Il terzo atteggiamento: vivere nella gioia. Cari amici, se camminiamo nella speranza, lasciandoci sorprendere dal vino nuovo che Gesù ci offre, nel nostro cuore c’è gioia e non possiamo che essere testimoni di questa gioia. Il cristiano è gioioso, non è mai triste. Dio ci accompagna. Abbiamo una Madre che sempre intercede per la vita dei suoi figli, per noi, come la regina Ester nella prima lettura (cfr Est 5, 3). Gesù ci ha mostrato che il volto di Dio è quello di un Padre che ci ama. Il peccato e la morte sono stati sconfitti. Il cristiano non può essere pessimista! Non ha la faccia di chi sembra trovarsi in un lutto perpetuo. Se siamo davvero innamorati di Cristo e sentiamo quanto ci ama, il nostro cuore si "infiammerà" di una gioia tale che contagerà quanti vivono vicini a noi. Come diceva Benedetto XVI, qui, in questo Santuario: "Il discepolo è consapevole che senza Cristo non c'è luce, non c'è speranza, non c'è amore, non c'è futuro" (Discorso inaugurale della Conferenza di Aparecida [13 maggio 2007]: Insegnamenti III/1 [2007], p. 861).
Cari amici, siamo venuti a bussare alla porta della casa di Maria. Lei ci ha aperto, ci ha fatto entrare e ci mostra suo Figlio. Ora Lei ci chiede: «Qualsiasi cosa vi dica, fatela» (Gv 2, 5). Sì, Madre noi ci impegniamo a fare quello che Gesù ci dirà! E lo faremo con speranza, fiduciosi nelle sorprese di Dio e pieni di gioia. Così sia.
[01082-01.02] [Testo originale: Portoghese]
TRADUZIONE IN LINGUA INGLESE
Your Eminence,
My Brother Bishops and Priests,
Dear Brothers and Sisters,
What joy I feel as I come to the house of the Mother of every Brazilian, the Shrine of our Lady of Aparecida! The day after my election as Bishop of Rome, I visited the Basilica of Saint Mary Major in Rome, in order to entrust my ministry to Our Lady. Today I have come here to ask Mary our Mother for the success of World Youth Day and to place at her feet the life of the people of Latin America.
There is something that I would like to say first of all. Six years ago the Fifth General Conference of the Bishops of Latin America and the Caribbean was held in this Shrine. Something beautiful took place here, which I witnessed at first hand. I saw how the Bishops – who were discussing the theme of encountering Christ, discipleship and mission – felt encouraged, supported and in some way inspired by the thousands of pilgrims who came here day after day to entrust their lives to Our Lady. That Conference was a great moment of Church. It can truly be said that the Aparecida Document was born of this interplay between the labours of the Bishops and the simple faith of the pilgrims, under Mary’s maternal protection. When the Church looks for Jesus, she always knocks at his Mother’s door and asks: "Show us Jesus". It is from Mary that the Church learns true discipleship. That is why the Church always goes out on mission in the footsteps of Mary.
Today, looking forward to the World Youth Day which has brought me to Brazil, I too come to knock on the door of the house of Mary – who loved and raised Jesus – that she may help all of us, pastors of God’s people, parents and educators, to pass on to our young people the values that can help them build a nation and a world which are more just, united and fraternal. For this reason I would like to speak of three simple attitudes: hopefulness, openness to being surprised by God, and living in joy.
1. Hopefulness. The second reading of the Mass presents a dramatic scene: a woman – an image of Mary and the Church – is being pursued by a Dragon – the devil – who wants to devour her child. But the scene is not one of death but of life, because God intervenes and saves the child (cf. Rev 12:13a, 15-16a). How many difficulties are present in the life of every individual, among our people, in our communities; yet as great as these may seem, God never allows us to be overwhelmed by them. In the face of those moments of discouragement we experience in life, in our efforts to evangelize or to embody our faith as parents within the family, I would like to say forcefully: Always know in your heart that God is by your side; he never abandons you! Let us never lose hope! Let us never allow it to die in our hearts! The "dragon", evil, is present in our history, but it does not have the upper hand. The one with the upper hand is God, and God is our hope! It is true that nowadays, to some extent, everyone, including our young people, feels attracted by the many idols which take the place of God and appear to offer hope: money, success, power, pleasure. Often a growing sense of loneliness and emptiness in the hearts of many people leads them to seek satisfaction in these ephemeral idols. Dear brothers and sisters, let us be lights of hope! Let us maintain a positive outlook on reality. Let us encourage the generosity which is typical of the young and help them to work actively in building a better world. Young people are a powerful engine for the Church and for society. They do not need material things alone; also and above all, they need to have held up to them those non-material values which are the spiritual heart of a people, the memory of a people. In this Shrine, which is part of the memory of Brazil, we can almost read those values: spirituality, generosity, solidarity, perseverance, fraternity, joy; they are values whose deepest root is in the Christian faith.
2. The second attitude: openness to being surprised by God. Anyone who is a man or a woman of hope – the great hope which faith gives us – knows that even in the midst of difficulties God acts and he surprises us. The history of this Shrine is a good example: three fishermen, after a day of catching no fish, found something unexpected in the waters of the Parnaíba River: an image of Our Lady of the Immaculate Conception. Whoever would have thought that the site of a fruitless fishing expedition would become the place where all Brazilians can feel that they are children of one Mother? God always surprises us, like the new wine in the Gospel we have just heard. God always saves the best for us. But he asks us to let ourselves be surprised by his love, to accept his surprises. Let us trust God! Cut off from him, the wine of joy, the wine of hope, runs out. If we draw near to him, if we stay with him, what seems to be cold water, difficulty, sin, is changed into the new wine of friendship with him.
3. The third attitude: living in joy. Dear friends, if we walk in hope, allowing ourselves to be surprised by the new wine which Jesus offers us, we have joy in our hearts and we cannot fail to be witnesses of this joy. Christians are joyful, they are never gloomy. God is at our side. We have a Mother who always intercedes for the life of her children, for us, as Queen Esther did in the first reading (cf Est 5:3). Jesus has shown us that the face of God is that of a loving Father. Sin and death have been defeated. Christians cannot be pessimists! They do not look like someone in constant mourning. If we are truly in love with Christ and if we sense how much he loves us, our heart will "light up" with a joy that spreads to everyone around us. As Benedict XVI said here, in this Shrine: "the disciple knows that without Christ, there is no light, no hope, no love, no future" (Inaugural Address, Fifth General Conference of the Bishops of Latin America and the Caribbean, Aparecida, 13 May 2007, 3).
Dear friends, we have come to knock at the door of Mary’s house. She has opened it for us, she has let us in and she shows us her Son. Now she asks us to "do whatever he tells you" (Jn 2:5). Yes, Mother, we are committed to doing whatever Jesus tells us! And we will do it with hope, trusting in God’s surprises and full of joy. Amen.
[01082-02.02] [Original text: Portuguese]
TRADUZIONE IN LINGUA FRANCESE
Monsieur le Cardinal,
Vénérés frères dans l’Épiscopat et dans le sacerdoce,
Chers frères et sœurs !
Quelle joie pour moi de venir dans la maison de la Mère de chaque Brésilien, le Sanctuaire de Nossa Senhora Aparecida ! Au lendemain de mon élection comme Évêque de Rome, j’ai visité la Basilique Sainte-Marie-Majeure à Rome, afin de confier à la Vierge mon ministère. Aujourd’hui, j’ai voulu venir ici pour demander à Marie, notre Mère, le succès des Journées mondiales de la Jeunesse et pour déposer à ses pieds la vie du peuple latino-américain.
Je voudrais vous dire d’abord une chose. Dans ce sanctuaire, où s’est tenue la 5ème Conférence générale de l’Épiscopat de l’Amérique latine et des Caraïbes, il y a six ans, s’est déroulé un fait très beau dont j’ai pu m’en rendre compte personnellement : voir comment les évêques – qui ont travaillé sur le thème de la rencontre avec le Christ, le fait d’être disciple et la mission – se sentaient encouragés, accompagnés et, dans un certain sens, inspirés par les milliers de pèlerins qui venaient chaque jour confier leur vie à la Vierge : cette Conférence a été un grand moment d’Église. Et nous pouvons dire, en effet, que le Document d’Aparecida est bien connu justement à cause de ce tressage entre les travaux des pasteurs et la foi simple des pèlerins, sous la protection maternelle de Marie. Quand elle cherche le Christ, l’Église frappe toujours à la porte de la maison de sa Mère et demande : « Montre-nous Jésus ». C’est d’elle que nous apprenons à être de vrais disciples. C’est pourquoi l’Église va en mission en marchant toujours dans le sillon de Marie.
Aujourd’hui, le regard tourné vers les Journées mondiales de la Jeunesse qui m’ont conduit au Brésil, je viens moi aussi frapper à la porte de la maison de Marie – qui a aimé et éduqué Jésus – afin qu’elle nous aide tous, pasteurs du Peuple de Dieu, parents et éducateurs, à transmettre à nos jeunes les valeurs qui les rendront artisans d’une Nation et d’un monde plus justes, plus solidaires et plus fraternels. En ce sens, je voudrais rappeler trois attitudes simples, trois attitudes simples : garder l’espérance, se laisser surprendre par Dieu, et vivre dans la joie.
1. Garder l’espérance. La deuxième lecture de la Messe présente une scène dramatique : une femme – figure de Marie et de l’Église – est persécutée par un Dragon – le diable – qui veut dévorer son enfant. Toutefois la scène ne porte pas à la mort, mais à la vie, car Dieu intervient et sauve l’enfant (cf. Ap 12, 13a.15-16). Que de difficultés dans la vie de chacun de nous, dans l’existence des personnes, dans nos communautés, mais pour aussi énormes que ces difficultés puissent sembler, Dieu ne nous laisse jamais en être submergés. Face au découragement qui pourrait être dans la vie et qui pourrait gagner ceux qui œuvrent pour l’évangélisation ou qui font l’effort de vivre la foi en tant que père et mère de famille, je voudrais dire avec force : ayez toujours dans vos cœurs cette certitude : Dieu marche à vos côtés, il ne vous abandonne en aucun moment ! Ne perdez jamais l’espérance ! Ne l’éteignez jamais dans vos cœurs ! Le « dragon », le mal, est présent dans notre histoire, mais il n’est pas le plus fort. Dieu est le plus fort ! Dieu est notre espérance ! C’est vrai que de nos jours, tous, un peu, et nos jeunes aussi, se sentent séduits par beaucoup d’idoles qui substituent Dieu et semblent donner espérance : l’argent, le succès, le pouvoir, le plaisir. Une sensation de solitude et de vide gagne souvent le cœur de beaucoup et les pousse à la recherche de compensations, de ces idoles éphémères. Chers frères et sœurs, soyons des lumières d’espérance ! Ayons un regard positif sur la réalité. Encourageons la générosité qui caractérise les jeunes, accompagnons-les dans leur recherche à devenir les protagonistes de la construction d’un monde meilleur : ils sont un moteur puissant pour l’Église et pour la société. Ils n’ont pas besoin seulement de choses, ils ont besoin avant tout que leur soient proposées les valeurs immatérielles qui sont le cœur spirituel d’un peuple, la mémoire d’un peuple. Dans ce sanctuaire, inscrit dans la mémoire du Brésil, nous pouvons presque lire ces valeurs : spiritualité, générosité, solidarité, persévérance, fraternité, joie ; ces valeurs trouvent leurs plus profondes racines dans la foi chrétienne.
2. La deuxième attitude : se laisser surprendre par Dieu. L’homme ou la femme d’espérance – la grande espérance que la foi nous donne – sait que, même au milieu des difficultés, Dieu agit et nous surprend. L’histoire de ce sanctuaire en est un exemple : trois pêcheurs, après une journée sans rien pêcher, trouvent dans les eaux du fleuve Parnaíba quelque chose d’inattendu : une image de Nossa Senhora da Conceição. Qui aurait jamais imaginé que le lieu d’une pêche infructueuse serait devenu le lieu où tous les Brésiliens peuvent se sentir fils d’une même Mère ? Dieu surprend toujours, comme le vin nouveau dans l’Évangile que nous venons d’entendre. Dieu réserve toujours ce qu’il y a de meilleur pour nous. Mais il nous demande de nous laisser surprendre par son amour et d’accueillir ses surprises. Ayons confiance en Dieu ! Si nous nous éloignons de lui, le vin de la joie, le vin de l’espérance finit. Si nous nous approchons de lui, si nous restons avec lui, nos froideurs, nos difficultés, nos péchés se transforment en vin nouveau d’amitié avec lui.
3. La troisième attitude : vivre dans la joie. Chers amis, si nous marchons dans l’espérance, nous laissant surprendre par le vin nouveau que Jésus nous offre, il y aura de la joie en nos cœurs et nous ne pourrons être que des témoins de cette joie. Le chrétien est joyeux, il n’est jamais triste. Dieu nous accompagne. Nous avons une Mère qui intercède toujours pour la vie de ses enfants, pour nous, comme la reine Esther dans la première lecture (cf. Est 5, 3). Jésus nous a montré que le visage de Dieu est celui d’un Père qui nous aime. Le péché et la mort ont été vaincus. Le chrétien ne peut pas être pessimiste ! Il n’a pas le visage d’une personne qui semble être en deuil permanent. Si nous sommes vraiment amoureux du Christ et si nous sentons combien il nous aime, notre cœur s’« enflammera » d’une joie telle qu’elle contaminera tous nos voisins. Comme le disait Benoît XVI, ici, dans ce sanctuaire : « Le disciple sait que sans le Christ il n’y a pas de lumière, pas d’espérance, pas d’amour, pas d’avenir » (Discours d’inauguration de la Conférence d’Aparecida [13 mai 2007], p. 861).
Chers amis, nous sommes venus frapper à la porte de la maison de Marie. Elle nous a ouvert, elle nous a fait entrer et nous a montré son Fils. Elle nous demande maintenant : « Tout ce qu’il vous dira, faites-le » (Jn 2, 5). Oui, Mère, nous nous engageons à faire ce que Jésus nous dira ! Et nous le ferons avec espérance, sûrs des promesses de Dieu et pleins de joie. Ainsi soit-il.
[01082-03.02] [Texte original: Portugais]
TRADUZIONE IN LINGUA TEDESCA
Herr Kardinal,
verehrte Mitbrüder im bischöflichen und im priesterlichen Dienst,
liebe Brüder und Schwestern,
welch eine Freude ist es für mich, zum Haus der Mutter eines jeden Brasilianers, dem Heiligtum Unserer Lieben Frau von Aparecida, zu kommen! Am Tag nach meiner Wahl zum Bischof von Rom habe ich die Basilika Santa Maria Maggiore in Rom besucht, um meinen Dienstder Gottesmutter anzuvertrauen. Heute bin ich hierher gekommen, um Maria, unsere Mutter, um ein gutes Gelingen des Weltjugendtags zu bitten und ihr das Leben der lateinamerikanischen Bevölkerung zu Füßen zu legen.
Ich möchte euch vor allem eines sagen. In diesem Wallfahrtsort, wo vor sechs Jahren die V. Generalversammlung der Bischofskonferenzen von Lateinamerika und der Karibik abgehalten wurde, ist etwas sehr Schönes geschehen, das ich persönlich bemerken konnte: Ich habe erlebt, wie die Bischöfe, die über das Thema der Begegnung mit Christus, der Jüngerschaft und der Mission gearbeitet haben, sich ermutigt, begleitet und in gewissem Sinn inspiriert fühlten durch Tausende von Pilgern, die Tag für Tag kamen, um ihr Leben der Muttergottes anzuvertrauen. Diese Versammlung war ein bedeutungsvolles kirchliches Ereignis. Und tatsächlich kann man sagen, dass das Dokument von Aparecida gerade aus der Verflechtung zwischen der Arbeit der Hirten und dem einfachen Glauben der Pilger hervorgegangen ist, unter dem mütterlichen Schutz Marias. Wenn die Kirche Christus sucht, klopft sie immer am Haus der Mutter an und bittet: „Zeige uns Jesus". Von ihr lernt man die wahre Jüngerschaft. Und das ist der Grund, warum die Kirche immer auf den Spuren Marias in die Mission geht.
Im Hinblick auf den Weltjugendtag, der mich nach Brasilien geführt hat, komme heute auch ich, um an der Tür von Marias Haus anzuklopfen – bei ihr, die Jesus geliebt und erzogen hat –, damit sie uns allen, den Hirten des Gottesvolkes, den Eltern und den Erziehern helfe, unseren jungen Menschen die Werte zu vermitteln, die sie zu Erbauern einer gerechteren, solidarischeren und brüderlicheren Nation und Welt machen. Zu diesem Zweck möchte ich an drei einfache Verhaltensweisen erinnern, drei einfache Verhaltensweisen: die Hoffnung bewahren, sich von Gott überraschen lassen und in der Freude leben.
1. Die Hoffnung bewahren. Die zweite Lesung der Messe stellt uns eine dramatische Szene vor Augen: Eine Frau – Bild Marias und der Kirche – wird von einem Drachen – dem Teufel – verfolgt, der ihren Sohn verschlingen will. Doch es ist keine Szene des Todes, sondern des Lebens, weil Gott eingreift und das Kind in Sicherheit bringt (vgl. Offb 12,13a.15-16a). Wie viele Schwierigkeiten gibt es im Leben jedes Einzelnen, in unserem Volk, in unseren Gemeinschaften, aber wie groß sie auch scheinen mögen, Gott lässt niemals zu, dass wir von ihnen gänzlich überflutet werden. Angesichts der Entmutigung, die es im Leben geben und die bei denen aufkommen könnte, die für die Verkündigung des Evangeliums arbeiten oder die sich bemühen, den Glauben als Familienvater und -mutter zu leben, möchte ich mit Nachdruck sagen: Habt stets diese Gewissheit im Herzen: Gott geht an eurer Seite, in keinem Augenblick verlässt er euch! Verlieren wir niemals die Hoffnung! Löschen wir sie niemals in unserem Herzen aus! Es gibt den „Drachen" – das Böse –in unserer Geschichte, aber nicht er ist der Stärkste. Der Stärkste ist Gott, und Gott ist unsere Hoffnung! Es ist wahr, dass heute alle, und auch unsere Jugendlichen, ein wenig den Reiz der vielen Götzen spüren, die sich an Gottes Stelle setzen und Hoffnung zu geben scheinen: Geld, Erfolg, Macht, Vergnügen. Im Herzen vieler breitet sich oft ein Gefühl der Einsamkeit und der Leere aus und führt zur Suche nach Kompensationen, nach diesen vergänglichen Götzen. Liebe Brüder und Schwestern, lasst uns Lichter der Hoffnung sein! Lasst uns eine positive Sicht der Wirklichkeit haben! Fördern wir die Großherzigkeit, welche die jungen Menschen kennzeichnet, begleiten wir sie auf ihrem Weg, Protagonisten des Aufbaus einer besseren Welt zu werden: Sie sind ein mächtiger Antrieb für die Kirche und für die Gesellschaft. Sie brauchen nicht nur Dinge, sie brauchen vor allem, dass ihnen jene immateriellen Werte vorgelegt werden, welche die geistige Mitte eines Volkes, das Gedächtnis eines Volkes sind. In diesem Heiligtum, das Teil des Gedächtnisses von Brasilien ist, können wir sie gleichsam lesen: Spiritualität, Großherzigkeit, Solidarität, Ausdauer, Brüderlichkeit, Freude – Werte, die ihre tiefste Wurzel im christlichen Glauben haben.
2. Die zweite Verhaltensweise: sich von Gott überraschen lassen. Wer ein Mann, eine Frau der Hoffnung ist – der großen Hoffnung, die uns der Glaube schenkt –, weiß, dass Gott auch inmitten der Schwierigkeiten handelt und uns überrascht. Die Geschichte dieses Heiligtums ist ein Beispiel dafür: Nach einem vergeblichen Tag, an dem sie keine Fische gefangen haben, finden drei Fischer in den Wassern des Rio Parnaíba etwas Unerwartetes: ein Bild Unserer Lieben Frau von der Unbefleckten Empfängnis. Wer hätte je gedacht, dass der Ort eines ergebnislosen Fischens der Ort werden würde, an dem alle Brasilianer sich als Kinder ein und derselben Mutter fühlen können? Gott setzt immer in Erstaunen, wie der neue Wein im Evangelium, das wir gehört haben. Gott hält immer das Beste für uns bereit. Aber er verlangt, dass wir uns von seiner Liebe überraschen lassen, dass wir seine Überraschungen annehmen. Vertrauen wir auf Gott! Fern von ihm erschöpft sich der Wein der Freude, der Wein der Hoffnung. Wenn wir in seine Nähe kommen, wenn wir bei ihm bleiben, verwandelt sich das, was kaltes Wasser zu sein scheint, das, was Not, was Sünde ist, in neuen Wein der Freundschaft mit ihm.
3. Die dritte Verhaltensweise: in der Freude leben. Liebe Freunde, wenn wir in der Hoffnung vorangehen, indem wir uns von dem neuen Wein überraschen lassen, den Jesus uns anbietet, herrscht in unserem Herzen Freude, und wir können gar nicht anders, als Zeugen dieser Freude sein. Ein Christ ist frohgemut, er ist niemals traurig. Gott begleitet uns. Wir haben eine Mutter, die immer für das Leben ihrer Kinder – für uns – eintritt, wie die Königin Ester in der ersten Lesung (vgl. Est 5,3). Jesus hat uns gezeigt, dass Gott das Gesicht eines Vaters hat, der uns liebt. Sünde und Tod sind besiegt. Ein Christ kann nicht pessimistisch sein! Er hat nicht ein Gesicht wie einer, der in ständiger Trauer zu sein scheint. Wenn wir wirklich in Christus „verliebt" sind und spüren, wie sehr er uns liebt, wird unser Herz in einer solchen Freude „entbrennen", dass sie alle ansteckt, die in unserer Nähe leben – wie Benedikt XVI. hier an diesem Wallfahrtsort sagte: „Der Jünger weiß nämlich, dass es ohne Christus kein Licht, keine Hoffnung, keine Liebe und keine Zukunft gibt" (Eröffnungsansprache der V. Generalversammlung der Bischofskonferenzen von Lateinamerika und der Karibik, Aparecida, 13. Mai 2007: Insegnamenti III/1 [2007], 861).
Liebe Freunde, wir sind gekommen, um an der Tür von Marias Haus anzuklopfen. Sie hat uns geöffnet, hat uns eintreten lassen, und sie zeigt uns ihren Sohn. Jetzt bittet sie uns: „Was er euch sagt, das tut!" (Joh 2,5). Ja, Mutter, wir bemühen uns, das zu tun, was Jesus uns sagen wird! Und wir werden es mit Hoffnung tun, im Vertrauen auf die Überraschungen Gottes und voller Freude. So sei es.
[01082-05.02] [Originalsprache: Portugiesisch]
TRADUZIONE IN LINGUA POLACCA
Księże Kardynale,
Czcigodni Bracia w biskupstwie i kapłaństwie,
Drodzy Bracia i Siostry!
Z jakże wielką radością przybywam do domu Matki każdego Brazylijczyka, do sanktuarium Matki Bożej z Aparecidy! Nazajutrz po wybraniu mnie na Biskupa Rzymu, udałem się do bazyliki Matki Boskiej Większej w Rzymie, aby powierzyć Maryi moją posługę. Dzisiaj przybywam tutaj, aby prosić Maryję, naszą Matkę, o dobre owoce Światowego Dnia Młodzieży i u Jej stóp zawierzyć życie ludu Ameryki Łacińskiej.
Chciałbym przede wszystkim powiedzieć wam jedno. W tym sanktuarium, gdzie przed sześciu laty obradowała V Konferencja Ogólna Episkopatu Ameryki Łacińskiej i Karaibów, wydarzyło się coś wspaniałego, o czym mogłem się osobiście przekonać: widziałem, jak biskupi – którzy rozważali temat spotkania z Chrystusem, bycia Jego uczniami i misjonarzami – doświadczyli tego, że wspierają ich, towarzyszą im i w pewnym sensie inspirują tysiące pielgrzymów, przybywających każdego dnia, aby powierzyć swoje życie Matce Bożej; ta Konferencja była wielkim wydarzeniem w życiu Kościoła. I rzeczywiście można powiedzieć, że Dokument z Aparecidy zrodził się właśnie z tego splotu obrad pasterzy i prostej wiary pielgrzymów, pod matczyną opieką Maryi. Kościół, gdy szuka Chrystusa, zawsze puka do domu Matki i prosi: „Ukaż nam Jezusa". To od Niej uczymy się bycia prawdziwymi uczniami. I właśnie dlatego Kościół wyrusza na misję, zawsze idąc za Maryją.
Dzisiaj, myśląc o Światowym Dniu Młodzieży, który jest motywem mojego przyjazdu do Brazylii, ja także przybywam, aby pukać do drzwi domu Maryi – która miłowała i wychowywała Jezusa – prosząc, żeby pomagała nam wszystkim: pasterzom ludu Bożego, rodzicom i wychowawcom, w przekazywaniu naszej młodzieży tych wartości, które uczynią ją twórcami narodu i świata bardziej sprawiedliwego, solidarnego i braterskiego. W związku z tym chciałbym wskazać na trzy proste postawy, trzy proste postawy: zachowanie nadziei, pozwolenie, by Bóg nas zaskakiwał i życie w radości.
1. Zachować nadzieję. Drugie czytanie mszalne przedstawia dramatyczną scenę: kobieta – reprezentująca Maryję i Kościół – jest ścigana przez Smoka – diabła, który chce pożreć jej dziecko. Nie jest to jednak scena śmierci, lecz życia, ponieważ interweniuje Bóg i ocala dziecko (por. Ap 12, 13a. 15-16a). Ileż trudności jest w życiu każdego z nas, naszych ludzi, naszych wspólnot, ale niezależnie od tego, jak wielkie mogą się one wydawać, Bóg nigdy nie dopuszcza, aby nas pogrążyły. Odnośnie do zniechęcenia, które może pojawić się w życiu tych, którzy zajmują się ewangelizacją lub którzy starają się żyć wiarą jako ojciec i matka rodziny, chciałbym z mocą powiedzieć: miejcie zawsze w sercu tę pewność: Bóg idzie przy was, w żadnej chwili was nie opuszcza! Nigdy nie traćmy nadziei! Nigdy jej nie gaśmy w sercu! „Smok", zło istnieje w naszej historii, ale nie on jest najsilniejszy. Najsilniejszy jest Bóg i Bóg jest naszą nadzieją! To prawda, że dziś wszyscy po trosze, także nasza młodzież, ulegają fascynacji wieloma bożkami, które zajmują miejsce Boga i wydają się dawać nadzieję: pieniądze, sukcesy, władza, przyjemność. Często poczucie samotności i pustki szerzy się w sercach wielu ludzi i prowadzi do poszukiwania kompensacji, owych przemijających bożków. Drodzy bracia i siostry, bądźmy światłami nadziei! Patrzmy pozytywnie na rzeczywistość. Umacniajmy wielkoduszność, charakterystyczną dla ludzi młodych, prowadźmy ich do stania się budowniczymi lepszego świata: oni są potężną siłą dla Kościoła i społeczeństwa. Nie potrzebują tylko rzeczy, ale przede wszystkim potrzebują tego, aby im zaproponowano te wartości niematerialne, które są duchowym sercem narodu, pamięcią narodu. Możemy je niemal odczytać w tym sanktuarium, które jest częścią pamięci Brazylii: duchowość, wielkoduszność, solidarność, wytrwałość, braterstwo, radość. Wartości te mają swe najgłębsze korzenie w wierze chrześcijańskiej.
2. Druga postawa: pozwolić, by Bóg nas zadziwił. Człowiek nadziei – wielkiej nadziei, którą daje nam wiara – wie, że Bóg działa i zaskakuje nas także pośród trudności. Przykładem jest historia tego sanktuarium: trzech rybaków po bezowocnym dniu, w którym nie udało się im złowić ryb, w wodach rzeki Parnaíba znalazło coś nieoczekiwanego: figurkę Matki Bożej Niepokalanie Poczętej. Któż mógł kiedykolwiek przypuszczać, że miejsce bezowocnego połowu stanie się miejscem, w którym wszyscy Brazylijczycy mogą czuć się dziećmi tej samej Matki? Bóg wciąż zadziwia, jak nowe wino w Ewangelii, której wysłuchaliśmy. Bóg zachowuje dla nas zawsze to, co najlepsze. Ale chce, abyśmy pozwolili, by Jego miłość nas zadziwiała, abyśmy przyjmowali Jego niespodzianki. Zaufajmy Bogu! Z dala od Niego wyczerpuje się wino radości, wino nadziei. Jeżeli zbliżamy się do Niego, jeśli przebywamy z Nim, wówczas to, co wydaje się zimną wodą, co jest trudnością, grzechem, przemienia się w nowe wino przyjaźni z Nim.
3. Trzecia postawa: żyć w radości. Drodzy przyjaciele, jeśli podążamy w nadziei, pozwalając, by zadziwiało nas nowe wino, które daje nam Jezus, w naszych sercach panuje radość i musimy być świadkami tej radości. Chrześcijanin jest radosny, nigdy nie jest smutny. Jest z nami Bóg. Mamy Matkę, która zawsze oręduje za życiem swoich dzieci, za nami, jak królowa Estera w pierwszym czytaniu (por. Est 5, 3). Jezus pokazał nam, że oblicze Boga jest obliczem Ojca, który nas miłuje. Grzech i śmierć zostały pokonane. Chrześcijanin nie może być pesymistą! Nie wygląda jak ktoś, kto wydaje się być nieustannie w żałobie. Jeśli jesteśmy naprawdę zakochani w Chrystusie i czujemy, jak bardzo On nas kocha, to nasze serce „rozpali się" tak wielką radością, że udzieli się ona tym, którzy żyją blisko nas. Jak powiedział Benedykt XVI, tu, w tym sanktuarium: „Uczeń Chrystusa wie, że bez Niego nie ma światła, nie ma nadziei, nie ma miłości, nie ma przyszłości" (Przemówienie na rozpoczęcie obrad Konferencji w Aparecida, 13 maja 2007, 3).
Drodzy przyjaciele, przybyliśmy, aby zapukać do drzwi domu Maryi. Ona nam otworzyła, pozwoliła nam wejść i ukazuje nam swego Syna. Teraz Ona nas prosi: „Zróbcie wszystko, cokolwiek wam powie" (J 2, 5). Tak, Matko, zobowiązujemy się czynić to, co powie nam Jezus! I będziemy to czynić z nadzieją, ufni, że Bóg nas zadziwi, i pełni radości. Niech się tak stanie.
[01082-09.02] [Testo originale: Portoghese]
● SALUTO AI FEDELI DAL BALCONE DELLA BASILICA DEL SANTUARIO DI APARECIDA
PAROLE DEL SANTO PADRE
TRADUZIONE PORTOGHESE
TRADUZIONE ITALIANA
TRADUZIONE INGLESE
TRADUZIONE FRANCESE
TRADUZIONE TEDESCA
TRADUZIONE POLACCA
Al termine della Santa Messa, il Papa ha recitato una preghiera a Nostra Signora della Concezione Aparecida, invocando la Benedizione sul Brasile e consacrando il suo Pontificato alla Vergine.
Quindi si è affacciato al balcone della Basilica del Santuario per benedire i fedeli e i pellegrini presenti sul piazzale antistante la Basilica, ed ha loro rivolto le parole improvvisate che riportiamo di seguito:
PAROLE DEL SANTO PADRE
Irmãos e Irmãs… Irmãos e Irmãs, eu não falo brasileiro [Hermanos y hermanas… hermanos y hermanas, yo no hablo brasileño.]. Perdonadme. Voy a hablar en español. Perdón. Muchas gracias. Obrigado [gracias], porque están aquí. Muchas gracias de corazón, con todo mi corazón y le pido a la Virgen, Nuestra Señora de Aparecida, que los bendiga, que bendiga a sus familias, que bendiga a sus hijos, que bendiga a sus padres, que bendiga a toda la Patria.
A ver, ahora me voy a dar cuenta si me entienden. Les hago una pregunta: ¿Una madre se olvida de sus hijos? [No…]. Ella no se olvida de nosotros, Ella nos quiere y nos cuida, y ahora le vamos a pedir la bendición. La bendición de Dios Todopoderoso, el Padre y el Hijo y el Espíritu Santo descienda sobre ustedes, permanezca para siempre.
Les pido un favor, um jeitinho [un pequeño favor] recen por mí, recen por mí, necesito. Que Dios los bendiga. Que nuestra Señora de Aparecida los cuide. Y hasta 2017 que voy a volver… Adiós.
[01119-04.01] [Texto original: Español]
TRADUZIONE PORTOGHESE
Irmãos e irmãs… Irmãos e irmãs, eu não falo brasileiro. Perdoem-me! Vou falar em espanhol. Desculpem! Muito obrigado! Obrigado por estarem aqui. De coração, muito obrigado. E, com todo o meu coração, peço à Virgem Nossa Senhora Aparecida que lhes abençoe, abençoe suas famílias, abençoe seus filhos, abençoe seu pais, abençoe a Pátria inteira.
Vejamos – agora vou certificar-me – se me entendem. Faço-lhes uma pergunta: Uma mãe se esquece de seus filhos? [Não…] Ela não se esquece de nós, Ela nos ama e cuida de nós. Agora vamos lhe pedir a Bênção. A Bênção de Deus Todo-Poderoso Pai, Filho e Espírito Santo desça sobre vocês e permaneça para sempre.
Quero pedir-lhes um favor, um jeitinho… Rezem por mim; rezem por mim, preciso! Que Deus lhes abençoe. Que Nossa Senhora Aparecida lhes proteja. Adeus até quando eu voltar, em 2017!
[01119-06.01] [Texto original: Espanhol]
TRADUZIONE ITALIANA
Fratelli e sorelle… fratelli e sorelle, io non parlo ‘brasiliano’. Perdonatemi, parlerò in spagnolo. Perdonatemi. Tante grazie. Grazie per essere qui. Molte grazie di cuore, con tutto il mio cuore chiedo alla Vergine, Nostra Signora Aparecida, che vi benedica, che benedica le vostre famiglie, che benedica i vostri figli, che benedica i vostri padri, che benedica tutta la Patria.
Vediamo, adesso mi renderò conto se voi mi capite. Vi faccio una domanda: una madre si dimentica dei suoi figli? [No…]. Lei non si dimentica di noi, Lei ci ama e si prende cura di noi. Adesso Le chiederemo la Benedizione. La Benedizione di Dio Onnipotente, Padre, Figlio e Spirito Santo discenda su di voi, e con voi rimanga sempre.
Vi chiedo un favore, un piccolo favore, pregate per me, pregate per me, ne ho bisogno. Che Dio vi benedica. Che Nostra Signora di Aparecida vi protegga. E arrivederci nel 2017, quando ritornerò…
[01119-01.01] [Testo originale: Spagnolo]
TRADUZIONE INGLESE
Brothers and Sisters ... Brothers and Sisters, I do not speak "Brazilian". Forgive me if I speak in Spanish. Forgive me. Thank you very much. Thank you for being here. Thank you from my heart, with all my heart I ask the Virgin, Our Lady of Aparecida, to bless you, to bless your families, to bless your children, to bless your parents, to bless the whole country.
Well now, I’ll soon find out whether you understand me. I’m going to ask you a question: does a mother forget her children? [No...] She does not forget us, she loves us and takes care of us. Now we ask her for a blessing. May the blessing of Almighty God, Father, Son and Holy Spirit, come down upon you and remain with you always.
I want to ask you a favour, a small favour: pray for me, pray for me, I need it. May God bless you. May Our Lady of Aparecida protect you. And goodbye until 2017, when I shall be back...
[01119-02.01] [Original text: Spanish]
TRADUZIONE FRANCESE
Frères et sœurs … frères et sœurs, je ne parle pas ‘brésilien’ (paroles en portugais). Pardonnez-moi ! Je parlerai en espagnol. Pardonnez-moi. Merci beaucoup ! Merci d’être venus ! Merci de tout cœur ; de tout mon cœur je demande à la Vierge, Nossa Senhora Aparecida, de vous bénir, de bénir vos familles ; qu’elle bénisse vos enfants, qu’elle bénisse vos parents, qu’elle bénisse tout le Pays.
Voyons ! Maintenant je saurai si vous me comprenez. Je vous fais une demande : une mère oublie-t-elle ses enfants ? [Non…]. Elle, la Vierge, ne nous oublie pas, elle nous aime et prend soin de nous. Maintenant, demandons-lui la Bénédiction. La Bénédiction du Dieu tout-puissant, le Père, le Fils et le Saint-Esprit descende sur vous et y demeure à jamais.
Je vous demande une faveur, une petite faveur (paroles en brésilien) : priez pour moi, priez pour moi, j’en ai besoin. Que Dieu vous bénisse. Que Nossa Senhora Aparecida vous protège. Et à nous revoir en 2017, quand je reviendrai…
[01119-03.01] [Texte original: Espagnol]
TRADUZIONE TEDESCA
Brüder und Schwestern … Brüder und Schwestern, ich spreche kein „Brasilianisch". Verzeiht mir, ich werde auf Spanisch sprechen. Verzeiht! Vielen Dank. Danke, dass ihr hier seid. Ganz herzlichen Dank, von ganzem Herzen bitte ich die Jungfrau Maria, Unsere Liebe Frau von Aparecida, dass sie euch segne, dass sie eure Familien segne, dass sie eure Kinder segne, dass sie eure Eltern segne, dass sie eure ganze Heimat segne.
Nun, jetzt werde ich sehen, ob ihr mich versteht. Ich stelle euch eine Frage: Vergisst eine Mutter ihre Kinder? [Nein …]. Sie [die Jungfrau Maria] vergisst uns nicht, sie liebt uns und sie sorgt für uns. Nun bitten wir sie um den Segen. Der Segen des allmächtigen Gottes, des Vaters und des Sohnes und des Heiligen Geistes, komme auf euch herab und bleibe bei euch allezeit.
Ich bitte euch um einen Gefallen, einen jeitinho, einen kleinen Gefallen, betet für mich, betet für mich, ich brauche euer Gebet. Gott segne euch. Unsere Liebe Frau von Aparecida schütze euch. Und auf Wiedersehen 2017, wenn ich wiederkomme …
[01118-05.01] [Originalsprache: Spanisch]
TRADUZIONE POLACCA
Bracia i siostry... bracia i siostry, ja nie mówię po brazylijsku. Wybaczcie, będę mówił po hiszpańsku. Wybaczcie. Bardzo dziękuję. Dziękuję, że tu jesteście. Z serca bardzo dziękuję. Z całego serca proszę Dziewicę, Naszą Panią z Aparecida, aby wam błogosławiła, by błogosławiła waszym rodzinom, by błogosławiła waszym dzieciom, by błogosławiła rodzicom, by błogosławiła całej Ojczyźnie.
A teraz zobaczmy, sprawdzę, czy mnie rozumiecie. Zadam wam pytanie: czy matka może zapomnieć o swoich dzieciach? [Nie...] Ona o nas nie zapomina, Ona nas kocha i troszczy się o nas. Teraz poprosimy Ją o błogosławieństwo. Błogosławieństwo Boga wszechmogącego, Ojca i Syna, i Ducha Świętego niech zstąpi na was i pozostanie na zawsze.
Mam do was prośbę, niewielką prośbę: módlcie się za mnie, módlcie się za mnie, potrzebuję tego. Niech Bóg wam błogosławi. Niech Nasza Pani z Aparecida was strzeże. I do zobaczenia w 2017 roku, gdy powrócę...
[01119-09.01] [Testo originale: Spagnolo]
Lasciato il Santuario di Aparecida, il Papa ha raggiunto in auto il Seminario Bom Jesús, accolto dal Rettore. Il Santo Padre ha benedetto quindi l’immagine di "Frei Galvão" (São Antônio de Sant’Ana Galvão), canonizzato da Papa Benedetto XVI a São Paulo durante il Viaggio Apostolico del 2007, effigie che sarà collocata nel Santuario dedicato al santo nella città di Guaratinguetá.
Dopo il pranzo con i membri del Seguito, i Vescovi della Provincia e i seminaristi del Bom Jesús, il Papa è ripartito nel pomeriggio per fare rientro a Rio de Janeiro (in elicottero fino a São José dos Campos, quindi in aereo a causa del maltempo).
[B0485-XX.02]