Bom domingo a todos, bem-vindos! Obrigado por este serviço e também por esta companhia: vivo-a como uma companhia... Obrigado pelo vosso trabalho! Gostaria de vos saudar, como sempre. Acho que consigo caminhar, vamos!

Tenhamos cuidado nesta viagem: como [Matteo Bruni] disse, é uma viagem penitencial, façamo-la com este espírito. Dou as boas-vindas também à “decana” [a jornalista mexicana Valentina Alazraki]: voltou, depois de algumas viagens em que não estava presente...

Bom domingo! Gostaria que hoje... Não há Angelus, mas recitemos o Angelus aqui.

É o dia dos avós: os avôs, as avós, que são aqueles que transmitiram a história, as tradições, os costumes e muitas coisas. Hoje é necessário: voltar aos avós — direi isto como um leitmotiv — no sentido de que os jovens devem estar em contacto com os avós, aprender deles, retomar as raízes, não para permanecer ali, não, mas para as levar em frente, como a árvore que haure força das raízes e as leva em frente nas flores e nos frutos. Lembro-me sempre daquele poema de Bernárdez: tudo o que a árvore tem de florescido vem-lhe do que está enterrado, que são os avós. E gostaria de recordar também, como religioso, os idosos religiosos e religiosas, os “avós” da vida consagrada: por favor, não os escondais, eles são a sabedoria de uma família religiosa; e que os novos religiosos e religiosas, os noviços, as noviças, permaneçam em contacto com eles: eles dar-nos-ão toda a experiência de vida que nos ajudará muito a seguir em frente.

Cada um de nós tem avôs e avós, alguns faleceram, outros estão vivos; recordemo-los hoje de modo especial. Deles recebemos muitas coisas, antes de mais nada a história. Obrigado!