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MANUEL GÓMEZ GONZÁLEZ, SACERDOTE (1877-1924)

 

Manuel Gómez González nasceu no dia 29 de Maio de 1877 em As Neves (Espanha). Após ter completado os estudos primários na cidade natal, Manuel entrou no Seminário diocesano de São Pelágio em Tuy, onde frequentou o curso humanista, passando a seguir ao Seminário Maior para estudar teologia e filosofia. Foi ordenado Sacerdote a 24 de Maio de 1902.

Durante o breve período que permaneceu na sua diocese, exerceu o ministério sacerdotal como cooperador na paróquia de As Neves, mas em 1905, com as devidas autorizações, encardinou-se na Arquidiocese de Braga (Portugal), tendo sido nomeado pároco de Nossa Senhora do Extremo.

Depois foi transferido para as paróquias de Taias e Barroças, Monsão, onde permaneceu até 1913 quando, por causa da perseguição religiosa em Portugal, a 14 de Agosto de 1913 recebeu do vicariato capitular do Arcebispado de Braga a autorização para ir para o Brasil.

A 23 de Maio de 1914, o Pe. Manuel foi destinado a substituir o Pe. João Antônio Faria, como pároco de Soledade. No mês de Dezembro, ao regressar, Pe. João pede ao Bispo que deixe o Pe. Manuel como coadjutor, pois tinha ficado muito satisfeito com o seu trabalho.

A 7 de Setembro de 1915 foi nomeado paroco de Nonoai, tornando-se em pouco tempo um verdadeiro pastor para o seu rebanho. Promoveu e encorajou o Apostolado da Oração, organizou a catequese e incentivou a participação dos fiéis nas santas Missas e nos Sacramentos; com tenacidade e zelo apostólico conseguiu vencer a indiferença de muita gente e a melhorar a qualidade de vida dos fiéis. Fundou pequenas comunidades e abriu uma escola na própria casa, na qual ensinava gratuitamente crianças e adolescentes. Dada a grande extensão dessa paróquia a população vivia dispersa, com pouca instrução escolar e religiosa, e eram frequentes os episódios de banditismo e os homicídios.

Além de ser pároco de Nonoai, era também administrador de Palmeira das Missões, o que o obrigava periodicamente a enfrentar longas viagens para visitar as comunidades de fiéis mais distantes.

No mês de Maio de 1924 devia ir às localidades próximas da fronteira com a Argentina e pediu à mãe de Adílio Daronch a permissão para que este o acompanhasse. A 21 de Maio de 1924, enquanto se dirigiam para a localidade de Três Passos, encontraram alguns revolucionários, que através do engano, os levou para o meio da floresta de Feijão Miúdo e os assassinou.

Os funerais foram realizados a 25 de Maio, com a participação de centenas de pessoas que já afirmavam o martírio dos Servos de Deus.

"Como missionário Pe. Manuel desempenhou um trabalho muito significativo. Após a sua morte o apostolado de Pe. Manuel tornou-se ainda mais marcado. No meio das pessoas percebia-se um sentimento de perda, uma lacuna..."

 

 

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