MARGARITA MARIA LÓPEZ DE MATURANA (1884-1934)
Nasceu em Bilbao, a 25 de Junho de 1884. A sua vida foi a resposta devota e generosa à chamada de Deus. O dom total da sua vida a Deus nasceu de um amor pessoal, profundo e generoso por Jesus Cristo, por quem se apaixonou e a quem queria seguir e fazer conhecer. Entrou no Mosteiro de clausura das Mercês de Bérriz, onde experimentou uma vida de oração na intimidade com Ele. Após alguns anos abriu as portas do Mosteiro fechadas durante quatro séculos de clausura a fim de que pudessem sair as primeiras monjas Mercedárias Missionárias destinadas a fundar no Extremo Oriente. Tinha início a sua grande obra: o Mosteiro promoveu uma obra missionária entusiasta que, em breve, deu origem ao Instituto das Mercedárias Missionárias de Bérriz. A 19 de Setembro de 1926 partiu o primeiro grupo de missionárias de Bérriz para a missão de Wuhu (China). Tinha iniciado o "êxodo" missionário daquelas mulheres contemplativas, apoiadas e animadas, em todos os momentos, pelo encorajamento de Margarita, então ex-Superiora do Mosteiro. Em seguida, outras missionárias partiram para Tóquio, Saipan (Ilhas Marianas), e Panapé (Ilhas Carolinas). Ela cuidou com grande dedicação da formação das religiosas do Mosteiro para aquele novo serviço e para o testemunho missionário, para o qual o Senhor as tinha chamado. Em pouco tempo o Instituto das Mercedárias Missionárias de Bérriz foi aprovado e abençoado pela Igreja (Janeiro de 1930). Na plenitude dos seus cinquenta anos, após uma dolorosa enfermidade, que contudo não a distanciou das suas responsabilidades na guia do novo Instituto e nem da sua vida de amor e de dedicação missionária, Margarita foi chamada definitivamente por Deus. Deixou este mundo no dia 23 de Julho de 1934. Actualmente o Instituto das Mercedárias Missionárias de Bérriz está presente em cinco continentes. As suas comunidades dedicam-se com entusiasmo à tarefa da redenção libertadora dos mais carentes, desejosas de manter com fidelidade a atitude missionária e profundamente humanizadora de Margarita. Conservam com afecto a sua herança: ser mulheres abertas à vida que seguem as pegadas de Jesus e o seu estilo de vida. |