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VIA-SACRA 2012 VII ESTAÇÃO Jesus cai pela segunda vez V/. Adoramus te, Christe, et benedicimus tibi. R/. Quia per sanctam Crucem tuam redemisti mundum. Da Primeira Carta do apóstolo São Pedro 2, 24 Subindo ao madeiro, Ele levou os nossos pecados no seu corpo, para que, mortos para o pecado, vivamos para a justiça: pelas suas chagas fostes curados. Pela segunda vez, enquanto avança pelo caminho estreito do Calvário, Jesus cai. Intuímos a sua fraqueza física, depois duma noite terrível, depois das torturas que Lhe infligiram. A fazê-Lo cair, talvez não sejam apenas as torturas, o exaurimento, o peso da cruz sobre os ombros. Sobre Jesus grava um peso não mensurável, algo de íntimo e profundo que, a cada passo, se vai fazendo sentir mais nitidamente. Vemo-Vos como um pobre homem qualquer, que errou na vida e agora tem de pagar. E parece que não tendes mais força física ou moral para enfrentar o novo dia... e caís. Oh como nos reconhecemos em Vós, Jesus, mesmo nesta nova queda por exaurimento! Mas, eis que Vos levantais novamente; quereis conseguir... Para nos dar, a todos nós, a coragem de nos levantarmos de novo. A nossa fraqueza existe, mas o vosso amor é maior do que as nossas carências, sempre pode acolher-nos e compreender-nos. Os nossos pecados, cuja carga assumistes, esmagam-Vos, mas a vossa misericórdia é infinitamente maior do que as nossas misérias. Sim, Jesus! Graças a Vós, levantamo-nos de novo. Errámos. Deixamo-nos levar pelas tentações do mundo, quem sabe por incandescências de satisfação, para ouvir dizer que alguém ainda nos deseja, que alguém diz que nos quer bem, ou até que nos ama. Às vezes sentimos dificuldade até para manter o compromisso assumido da nossa fidelidade de esposos. Já não temos o vigor e a decisão de outrora. Tudo é repetitivo, cada acto parece pesado, dá-nos vontade de fugir. Mas procuramos levantar-nos, Jesus, sem ceder à maior de todas as tentações: a de não crer que o vosso amor pode tudo. Todos: Pater noster, qui es in cælis; sanctificetur nomen tuum; adveniat regnum tuum; fiat voluntas tua, sicut in cælo et in terra. Panem nostrum cotidianum da nobis hodie; et dimitte nobis debita nostra, sicut et nos dimittimus debitoribus nostris; et ne nos inducas in tentationem; sed libera nos a malo. Pro peccatis suae gentis vidit Iesum in tormentis et flagellis subditum. © Copyright 2012 - Libreria Editrice Vaticana |