DÉCIMA PRIMEIRA ESTAÇÃO Elevado da terra, Jesus atrai todos a Si
V/. Adoramus te, Christe, et benedicimus tibi. Do Evangelho segundo João 19, 18-22
Lá O crucificaram, e com Ele outros dois, um de cada lado, ficando Jesus no meio. Pilatos redigiu um letreiro e mandou pô-lo sobre a cruz. Dizia: «Jesus Nazareno, Rei dos Judeus». Este letreiro foi lido por muitos judeus, porque o lugar onde Jesus tinha sido crucificado era perto da cidade e o letreiro estava escrito em hebraico, em latim e
Jesus crucificado está no centro; a inscrição real, lá no alto da Cruz, desvenda as profundidades do mistério: Jesus é o Rei, e a Cruz o seu trono. A realeza de Jesus, escrita em três línguas, é uma mensagem universal: para o simples e o sábio, para o pobre e o poderoso, para quem se abandona à Lei divina e para quem confia no poder político. A imagem do Crucificado, que nenhuma sentença humana poderá jamais remover das paredes do nosso coração, permanecerá para sempre a Palavra real da Verdade: «Luz crucificada que ilumina os cegos»
[1]
, «tesouro oculto que só a oração pode descerrar»
[2]
, coração do mundo.
Jesus não reina dominando com um poder deste mundo, Ele «não dispõe de nenhuma legião»
[3]
. «Jesus reina, atraindo»
[4]
: o seu íman é o amor do Pai que n’Ele se entrega por nós «até ao fim sem confins»
[5]
. «Nada escapa ao seu calor»
[6]
!
Senhor Jesus, crucificado por nós! Vinde, Espírito de Verdade,
[1]
Cf. Discurso 136, 4.
Todos: Pater noster, qui es in cælis; Tui Nati vulnerati,
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